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Ativista pelos direitos dos gays se suicida no Azerbaijão

Presidente da associação Azerbaijão Free LGBT foi encontrado morto depois de ter se enforcado com uma bandeira com as cores do movimento

Visão de Baku, capital do Azerbaijão: família de Shakhmarli custava a aceitar sua homossexualidade (Tofik Babayev/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 09h19.

Baku - Um ativista de 20 anos dos direitos dos homossexuais no Azerbaijão se suicidou na quarta-feira depois de escrever que não podia seguir vivendo "neste país e neste mundo", anunciou nesta quinta-feira a polícia local.

Isa Shakhmarli, presidente da associação Azerbaijão Free LGBT, em defesa dos direitos de lésbicas, gays , bissexuais e transgêneros, com sede em Baku, foi encontrado morto depois de ter se enforcado com uma bandeira com as cores do movimento LGBT.

"Recebemos um telefonema de seus parentes informando do suicídio", declarou à AFP um porta-voz da polícia de Baku, informando que uma investigação foi aberta.

Antes de se suicidar, o jovem enviou uma mensagem aos seus amigos no Facebook que dizia: "Vou embora. Perdoem-me por tudo. Este país e este mundo não são para mim".

"Todos são responsáveis pela minha morte", acrescentou.

A família de Shakhmarli custava a aceitar sua homossexualidade, explicou à AFP Vugar Adigozalov, amigo do ativista.

A homofobia é generalizada nesta ex-república soviética e os homossexuais declaram frequentemente ser vítimas de ataques e perseguições.

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"Recebemos um telefonema de seus parentes informando do suicídio", declarou à AFP um porta-voz da polícia de Baku, informando que uma investigação foi aberta.

Antes de se suicidar, o jovem enviou uma mensagem aos seus amigos no Facebook que dizia: "Vou embora. Perdoem-me por tudo. Este país e este mundo não são para mim".

"Todos são responsáveis pela minha morte", acrescentou.

A família de Shakhmarli custava a aceitar sua homossexualidade, explicou à AFP Vugar Adigozalov, amigo do ativista.

A homofobia é generalizada nesta ex-república soviética e os homossexuais declaram frequentemente ser vítimas de ataques e perseguições.

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