Até 50 mil famílias iraquianas ficam sem ajuda, diz MSF
Até 50 mil famílias iraquianas desabrigadas estão sendo negligenciadas por grupos de ajuda em regiões acessíveis, segundo a ONG

Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 22h07.
Londres - Até 50 mil famílias iraquianas desabrigadas na área de Kirkuk estão sendo negligenciadas por grupos internacionais de ajuda em regiões acessíveis a organizações humanitárias, afirmou a instituição de caridade Médicos Sem Fronteiras (MSF) nesta sexta-feira.
Só algumas organizações locais estão fornecendo itens essenciais como alimentos , conjuntos de higiene e cobertores, mas a ajuda é esporádica e não cobre nem as necessidades básicas das famílias, declarou a MSF.
“Até agora a maioria dos fundos e da atenção da comunidade internacional se concentraram no Curdistão iraquiano”, disse Fabio Forgione, chefe da missão da MSF no Iraque , à Thomson Reuters Foundation.
“Tendo trabalhado em Kirkuk durante anos e intensificado nossas atividades nos últimos meses, de fato vemos a possibilidade de intervenção de outras organizações internacionais”.
Mais de duas milhões de pessoas foram expulsas por uma ofensiva do Estado Islâmico no Iraque este ano, e quase metade delas buscou refúgio no Curdistão.
Os outros iraquianos desabrigados, especialmente na região de Kirkuk, foram negligenciados, afirmou Forgione.
Londres - Até 50 mil famílias iraquianas desabrigadas na área de Kirkuk estão sendo negligenciadas por grupos internacionais de ajuda em regiões acessíveis a organizações humanitárias, afirmou a instituição de caridade Médicos Sem Fronteiras (MSF) nesta sexta-feira.
Só algumas organizações locais estão fornecendo itens essenciais como alimentos , conjuntos de higiene e cobertores, mas a ajuda é esporádica e não cobre nem as necessidades básicas das famílias, declarou a MSF.
“Até agora a maioria dos fundos e da atenção da comunidade internacional se concentraram no Curdistão iraquiano”, disse Fabio Forgione, chefe da missão da MSF no Iraque , à Thomson Reuters Foundation.
“Tendo trabalhado em Kirkuk durante anos e intensificado nossas atividades nos últimos meses, de fato vemos a possibilidade de intervenção de outras organizações internacionais”.
Mais de duas milhões de pessoas foram expulsas por uma ofensiva do Estado Islâmico no Iraque este ano, e quase metade delas buscou refúgio no Curdistão.
Os outros iraquianos desabrigados, especialmente na região de Kirkuk, foram negligenciados, afirmou Forgione.