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Ataques aéreos na Líbia matam pelo menos 10 civis

Os ataques aéreos foram feitos pelas forças de "Al Karama" e atingiu diversos bairros residenciais e um hospital na cidade de Derna

A ofensiva acontece em diversos bairros residenciais da cidade e no hospital de "Al Harish" (GettyImages/Getty Images)

A ofensiva acontece em diversos bairros residenciais da cidade e no hospital de "Al Harish" (GettyImages/Getty Images)

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EFE

Publicado em 6 de junho de 2018 às 13h52.

Trípoli - Pelo menos dez civis morreram na terça-feira durante os ataques aéreos das forças de "Al Karama", sob o comando do marechal Khalifa Hafter, no centro da cidade de Derna, informou nesta quarta-feira à Agência Efe o porta-voz da plataforma de milícias islamitas "Proteção de Derna", Mohammed al Mansuri.

Segundo esta mesma fonte, a ofensiva acontece em diversos bairros residenciais da cidade e no hospital de "Al Harish", que abriga o serviço de maternidade e doenças crônicas, cuja rede elétrica foi interrompida.

Por sua vez, "Al Karama", que controla atualmente a zona montanhosa e mantém sob assédio os bairros cêntricos de Al Sahal e de Bab Tobruk, também registrou perdas entre suas fileiras, indicou uma fonte de segurança das forças islamitas sem concretizar o número de baixas.

A crise humanitária vivida em Derna (880 quilômetros de Trípoli), berço do salafismo no país norte-africano, se deteriorou ainda mais após um ataque na semana passada às duas principais estações elétricas, que deixou às escuras a cidade, que está sob assédio militar das tropas de Hafter há mais de um ano.

A isso se une a escassez de combustível e de outros tipos de fontes de energia, assim como de alimentos frescos e remédios, o que levou a organizações locais e ao Conselho de Idosos de Derna a advertir sobre a grave crise humanitária que atinge a cidade, na qual vivem 125 mil pessoas.

A Líbia é um Estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, desde que em 2011 a comunidade internacional contribuiu para a vitória das diferentes facções rebeldes sobre a ditadura de Muammar al Gadafi.

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