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Ataque terrorista em Xinjiang deixa 15 mortos

O incidente na cidade de Aksu é o mais recente episódio de violência nesta região, de maioria muçulmana da etnia uigur

Soldados chineses: Aksu, no oeste de Xinjiang foi palco de uma tripla explosão em janeiro que matou ao menos três pessoas, de acordo com o site Tianshan (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 10h47.

Pequim - Um total de 15 pessoas morreram em um ataque na região chinesa de Xinjiang nesta sexta-feira, com oito terroristas abatidos pela polícia e três mortos ao detonarem seus explosivos, que mataram, ainda, outras quatro pessoas, segundo autoridades.

O incidente na cidade de Aksu é o mais recente episódio de violência nesta região, de maioria muçulmana da etnia uigur.

"Oito terroristas foram mortos pela polícia e outros três pela detonação de seus próprios explosivos durante um ataque terrorista na tarde desta sexta-feira", informou a agência de notícias oficial Xinhua, citando a polícia.

Dirigindo motocicletas e carros com cilindros de GNL, o grupo se aproximou de policiais perto de um parque do condado de Wushi quando eles se preparavam para fazer uma patrulha, explicou.

O site Tianshan, administrado pelo governo de Xinjiang, informou que, além dos 11 terroristas, dois policiais e dois civis foram mortos, e um terrorista detido. Fotos publicadas no site mostraram veículos da polícia incendiados.

Contactadas pela AFP, as autoridades e a polícia de Xinjiang se recusaram a comentar as informações.

Aksu, no oeste de Xinjiang, perto da fronteira com o Quirguistão, foi palco de uma tripla explosão em janeiro que matou ao menos três pessoas, de acordo com o site Tianshan.

A polícia matou seis pessoas a tiros posteriormente.

A agência Xinhua, citando uma investigação policial, descreveu estas explosões como "ataques terroristas premeditados e organizados".

A vasta região Xinjiang é atingida há anos por confrontos ocasionais provocados por uigures, que, segundo grupos de direitos humanos, agem desta forma impulsionados pela opressão cultural, por medidas de segurança intrusivas e pela imigração de chineses da etnia han, majoritária no país.

As autoridades atribuem repetidamente estes incidentes a terroristas, e alegam que a China enfrenta um violento movimento separatista na região motivado por extremismo religioso e ligado a grupos terroristas estrangeiros.

O número de "ataques terroristas" chegou a 190 em 2012, "um aumento significativo em comparação com 2011", declarou a Xinhua, citando autoridades regionais.

Mas especialistas questionam a força de qualquer movimento de resistência, e é difícil verificar de forma independente as informações divulgadas.

As forças de segurança chinesas reforçaram o controle sobre Xinjiang desde que Pequim foi palco, no dia 28 de outubro de 2013, de um atentado cometido, segundo a polícia, por extremistas procedentes desta região.

Segundo a tese oficial, três uigures de uma mesma família lançaram seu carro repleto de galões de gasolina contra uma multidão de turistas na Praça da Paz Celestial, em Pequim, o coração simbólico do Estado chinês, matando duas pessoas e ferindo outras 40.

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Pequim - Um total de 15 pessoas morreram em um ataque na região chinesa de Xinjiang nesta sexta-feira, com oito terroristas abatidos pela polícia e três mortos ao detonarem seus explosivos, que mataram, ainda, outras quatro pessoas, segundo autoridades.

O incidente na cidade de Aksu é o mais recente episódio de violência nesta região, de maioria muçulmana da etnia uigur.

"Oito terroristas foram mortos pela polícia e outros três pela detonação de seus próprios explosivos durante um ataque terrorista na tarde desta sexta-feira", informou a agência de notícias oficial Xinhua, citando a polícia.

Dirigindo motocicletas e carros com cilindros de GNL, o grupo se aproximou de policiais perto de um parque do condado de Wushi quando eles se preparavam para fazer uma patrulha, explicou.

O site Tianshan, administrado pelo governo de Xinjiang, informou que, além dos 11 terroristas, dois policiais e dois civis foram mortos, e um terrorista detido. Fotos publicadas no site mostraram veículos da polícia incendiados.

Contactadas pela AFP, as autoridades e a polícia de Xinjiang se recusaram a comentar as informações.

Aksu, no oeste de Xinjiang, perto da fronteira com o Quirguistão, foi palco de uma tripla explosão em janeiro que matou ao menos três pessoas, de acordo com o site Tianshan.

A polícia matou seis pessoas a tiros posteriormente.

A agência Xinhua, citando uma investigação policial, descreveu estas explosões como "ataques terroristas premeditados e organizados".

A vasta região Xinjiang é atingida há anos por confrontos ocasionais provocados por uigures, que, segundo grupos de direitos humanos, agem desta forma impulsionados pela opressão cultural, por medidas de segurança intrusivas e pela imigração de chineses da etnia han, majoritária no país.

As autoridades atribuem repetidamente estes incidentes a terroristas, e alegam que a China enfrenta um violento movimento separatista na região motivado por extremismo religioso e ligado a grupos terroristas estrangeiros.

O número de "ataques terroristas" chegou a 190 em 2012, "um aumento significativo em comparação com 2011", declarou a Xinhua, citando autoridades regionais.

Mas especialistas questionam a força de qualquer movimento de resistência, e é difícil verificar de forma independente as informações divulgadas.

As forças de segurança chinesas reforçaram o controle sobre Xinjiang desde que Pequim foi palco, no dia 28 de outubro de 2013, de um atentado cometido, segundo a polícia, por extremistas procedentes desta região.

Segundo a tese oficial, três uigures de uma mesma família lançaram seu carro repleto de galões de gasolina contra uma multidão de turistas na Praça da Paz Celestial, em Pequim, o coração simbólico do Estado chinês, matando duas pessoas e ferindo outras 40.

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