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Ataque suicida mata 12 soldados na Líbia

Um porta-voz explicou que o ataque foi realizado na noite de ontem por um motorista suicida no interior de uma área de prédios usados como base

Tunísia: "O ataque destruiu, além disso, vários carros de combate e alguns veículos de transporte de armas e tropas" (Fathi Nasri / AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2016 às 10h49.

Trípoli - Pelo menos 12 soldados do Exército sob o comando do governo líbio em Tobruk morreram nesta quinta-feira em um atentado com carro-bomba na cidade de Benghazi, cenário há várias semanas de combates sangrentos entre esta força e milícias islamitas moderadas que apoiam o antigo governo em Trípoli.

Em declarações à Agência Efe, um porta-voz militar da citada força explicou que o ataque foi realizado na noite de ontem por um motorista suicida no interior de uma área de prédios usados como base e é conhecido como "bairro chinês".

"As vítimas pertencem ao batalhão de Infantaria 210" do Exército liderado pelo controvertido general Khalifa Hafter, antigo membro da cúpula golpista que levou ao poder em 1969 o agora derrubado Muammar Kadafi, afirmou.

Recrutado pela CIA, Hafter se tornou na década de 80 o principal opositor do ditador no exílio e retornou no início da segunda revolta, em 2011, à Líbia, onde sucedeu o principal empecilho para a paz.

"O ataque destruiu, além disso, vários carros de combate e alguns veículos de transporte de armas e tropas", acrescentou a fonte, que preferiu não ser identificada.

Nenhum grupo armado assumiu até o momento a autoria da ação.

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Em declarações à Agência Efe, um porta-voz militar da citada força explicou que o ataque foi realizado na noite de ontem por um motorista suicida no interior de uma área de prédios usados como base e é conhecido como "bairro chinês".

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Recrutado pela CIA, Hafter se tornou na década de 80 o principal opositor do ditador no exílio e retornou no início da segunda revolta, em 2011, à Líbia, onde sucedeu o principal empecilho para a paz.

"O ataque destruiu, além disso, vários carros de combate e alguns veículos de transporte de armas e tropas", acrescentou a fonte, que preferiu não ser identificada.

Nenhum grupo armado assumiu até o momento a autoria da ação.

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