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Ataque de milícia a mesquita sunita deixa ao menos 30 mortos

Testemunhas disseram que o número de mortos no ataque realizado por xiitas seria ainda maior do que disseram fontes de segurança


	Haider Al-Abadi: violência sectária pode prejudicar os esforços do novo primeiro-ministro de formar um novo governo
 (Ahmed Saad/Reuters)

Haider Al-Abadi: violência sectária pode prejudicar os esforços do novo primeiro-ministro de formar um novo governo (Ahmed Saad/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 10h21.

Bagdá - Ao menos 30 pessoas foram mortas quando uma milícia xiita abriu fogo dentro de uma mesquita sunita iraquiana na província de Diyala, leste do país, nesta sexta-feira, disse uma fonte de segurança iraquiana.

A fonte de segurança disse que ao menos 30 corpos chegaram ao hospital da cidade de Baquba, na província de Diyala. Testemunhas disseram que o número de mortos no ataque seria maior, mas não foi possível verificar os relatos imediatamente.

A violência sectária pode prejudicar os esforços do novo primeiro-ministro do Iraque, o xiita moderado Haider al-Abadi, de formar um novo governo que possa unir os iraquianos na luta contra o grupo Estado Islâmico, formado por militantes sunitas que assumiram o controle de grandes áreas no norte do país.

Ambulâncias transportaram os corpos da cidade de Baquba, principal cidade de Diyala, onde milícias xiitas treinadas pelo Irã são poderosas e agem impunemente.

Ataques a mesquitas são atos de grande sensibilidade no Iraque, e no passado levaram a uma série de contra-ataques e vinganças. A violência no país do Oriente Médio voltou ao nível de 2006/2007, auge de uma guerra civil sectária.

Em julho, milícias xiitas iraquianas executaram 15 muçulmanos sunitas e penduraram seus corpos em postes de eletricidade numa praça pública da cidade de Baquba, segundo a polícia. Autoridades policiais de Diyala disseram à Reuters ter fornecido às milícias xiitas os nomes de suspeitos de integrar o Estado Islâmico, para que fossem localizados e executados.

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