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Astronauta americano John Glenn é enterrado com honras militares

Glenn faleceu em 2016; seu caixão foi levado em uma carruagem puxada por cavalos pelo Cemitério Nacional de Arlington, nos arredores de Washington

John Glenn: o astronauta se tornou um pioneiro americano quando realizou sua órbita de cinco horas ao redor da Terra, em 1962 (Paolo Cocco/Reuters)

John Glenn: o astronauta se tornou um pioneiro americano quando realizou sua órbita de cinco horas ao redor da Terra, em 1962 (Paolo Cocco/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de abril de 2017 às 17h25.

Bandeiras dos Estados Unidos em todo o mundo foram hasteadas a meio-mastro na quinta-feira quando o astronauta John Glenn, o primeiro americano a orbitar a Terra, foi enterrado com honras militares.

Glenn morreu em dezembro de 2016 aos 95 anos, depois de uma longa carreira que incluiu servir como piloto de caça da Marinha, como astronauta da Nasa e senador dos Estados Unidos.

Glenn se tornou um pioneiro americano quando realizou sua órbita de cinco horas ao redor da Terra, em 1962. Um ano antes, o cosmonauta russo Yuri Gagarin havia se tornado o primeiro humano no espaço e orbitou o planeta.

Em 1998, Glenn fez história outra vez quando retornou ao espaço aos 77 anos, tornando-se o astronauta o mais velho no espaço.

Debaixo de chuva, o caixão de Glenn, coberto por uma bandeira dos Estados Unidos, foi levado em uma carruagem puxada por cavalos pelo Cemitério Nacional de Arlington, nos arredores de Washington.

Um guarda de honra do Corpo de Fuzileiros Navais dobrou uma bandeira sobre seu caixão, antes deste ser colocado sob a terra.

O presidente Donald Trump ordenou que todas as bandeiras em edifícios do governo nos Estados Unidos e no exterior fossem hasteadas a meio-mastro do nascer ao pôr-do-sol "como uma marca de respeito pela memória de John Glenn".

Glenn foi enterrado no que teria sido seu 74º aniversário de casamento. Sua esposa, Annie, tem 97 anos.

"O senador Glenn era mais do que um astronauta - ele era o herói que precisávamos em um mundo que mudava rapidamente e um ícone do nosso espírito americano", disse o administrador da Nasa, Robert Lightfoot, em um comunicado.

"Nunca o esqueceremos", acrescentou.

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