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Assange fala; os 13bi da Irlanda…

O WikiLeaks nas eleições No dia da eleição presidencial americana, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, divulgou comunicado em que defende o interesse público por trás do vazamento de e-mails contendo discursos e opiniões particulares da candidata democrata Hillary Clinton. “A vitória real é do público americano, que está melhor informado devido ao resultado do […]

JULIAN ASSANGE, DO WIKILEAKS: iniciativa do MIT coloca entre os valores aceitos da sociedade e das corporações contemporâneas a desobediência / Carl Court/Getty Images (Carl Court/Getty Images)

JULIAN ASSANGE, DO WIKILEAKS: iniciativa do MIT coloca entre os valores aceitos da sociedade e das corporações contemporâneas a desobediência / Carl Court/Getty Images (Carl Court/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2016 às 17h48.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h37.

O WikiLeaks nas eleições

No dia da eleição presidencial americana, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, divulgou comunicado em que defende o interesse público por trás do vazamento de e-mails contendo discursos e opiniões particulares da candidata democrata Hillary Clinton. “A vitória real é do público americano, que está melhor informado devido ao resultado do nosso trabalho”, disse. Assange afirmou que só não divulgou nada do republicano Donald Trump porque não havia material. Asilado na embaixada do Equador em Londres, o australiano chegou a ter seu acesso à internet restringido pelo governo equatoriano, que alegou que ele não poderia interferir em assuntos de outros países.

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A “bagunça” do Brexit

O presidente de uma das principais agências reguladoras de finanças do Reino Unido, Andrew Bailey, disse que o país precisa deixar claro como se dará a saída da União Europeia para evitar uma “bagunça” no mercado. Na última semana, a Justiça de Londres decidiu que a premiê Theresa May não poderá iniciar o Brexit sem consultar antes o Parlamento, o que deve atrasar ainda mais o processo — pelas regras da União Europeia, o prazo para concluir a saída é de dois anos.

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Vitória de Assad

O Exército da Síria afirma ter tomado um bairro da cidade de Alepo nesta terça-feira, o que representa um grande avanço para as forças do governo do presidente Bashar al-Assad. A informação foi confirmada pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, entidade com sede no Reino Unido que monitora a guerra. Desde setembro, Assad tenta expulsar os rebeldes de Alepo, contando com apoio aéreo da Rússia — que atua no conflito a contragosto do Ocidente. Mais de 275.000 pessoas estão sitiadas na cidade, segundo a ONU. 

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Tesla: mais produção

A montadora Tesla anunciou a aquisição da empresa alemã de manufatura Grohmann Engineering, líder no mercado de produção automatizada. A Grohmann é uma aposta da Tesla para aumentar sua capacidade produtiva visando ao lançamento de seu primeiro modelo de carro elétrico para consumo em larga escala, o Model 3. A expectativa da montadora é fabricar 500.000 veículos por ano já em 2018. 

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Irlanda não quer os 13 bi

O governo da Irlanda vai recorrer nesta semana de uma decisão da Comissão Europeia que exige que a empresa de tecnologia Apple pague uma multa de 13 bilhões de euros — por impostos sonegados no país entre 2003 e 2014. Com fábrica na Irlanda há 30 anos, a Apple pagava uma taxa diferenciada de até 1%, enquanto os impostos corporativos no país giravam em torno de 12,5%. A Irlanda teme que a multa histórica assuste outras empresas interessadas em fazer negócios no país. 

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Ford na Índia

Durante os próximos cinco anos, a montadora Ford vai investir 195 milhões de dólares na construção de um centro de tecnologia na cidade de Chennai, na Índia. Cerca de 12.000 pessoas devem ser contratadas ou transferidas de outras unidades para trabalhar no local, que deve começar a operar em 2019 e será responsável por desenvolver novos produtos e serviços. Até hoje a empresa já investiu 2 bilhões de dólares no país.  

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