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Assad diz que ataque na Síria aumenta sua determinação contra o terrorismo

O presidente sírio afirmou que os recentes ataques ao país só fortalecem a luta contra o terrorismo

Exército sírio em Damasco (Omar Sanadiki/Reuters)

Exército sírio em Damasco (Omar Sanadiki/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de abril de 2018 às 14h18.

Cairo - O presidente da Síria, Bashar al Assad, garantiu nesta segunda-feira que "a escalada" de ataques contra a Síria por parte de "nações hostis" aumentará a determinação do país na luta contra o terrorismo, depois que uma base militar síria foi atacada ontem à noite por um agressor desconhecido.

"A escalada da agressão contra a Síria e o fato de os países hostis passarem para a fase de agressão direta, depois do fracasso de seus agentes, aumentará a determinação dos sírios em eliminar o terrorismo", declarou Assad, segundo a agência oficial de notícias síria, "Sana".

O presidente se reuniu em Damasco com o deputado iraniano Alaeddin Boroujerdi, chefe do Comitê de Política Externa e Segurança Nacional do Conselho da Shura (parlamento), que reiterou a Assad o apoio do Irã e destacou seus esforços para conseguir uma "solução política (para o conflito) que preserve a unidade e a soberania da Síria".

Além disso, Boroujerdi afirmou que "o projeto dos Estados Unidos, de seus aliados e seus braços na região foi derrotado na Síria", segundo a "Sana".

O político iraniano qualificou o ataque de 14 de abril realizado por EUA, Reino Unido e França contra instalações do exército sírio supostamente vinculadas a seu programa de armas químicas, como "uma violação flagrante das leis e normas internacionais, que afeta a estabilidade em toda a região" do Oriente Médio.

Até agora, não se sabe quem cometeu o ataque de ontem à noite na província de Hama, no centro da Síria, no qual morreram pelo menos 26 pessoas e outras 60 ficaram feridas, entre elas iranianos, segundo informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O Irã apoia o regime de Assad com assessores militares do corpo de elite dos Guardiões da Revolução e com combatentes voluntários xiitas iranianos, afegãos e paquistaneses.

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