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Assad destitui chefes dos serviços de inteligência

Motivo das destituições seriam a intensa e violenta disputa entre os chefes dos dois principais serviços

O presidente Assad destituiu de suas funções o chefe de inteligência política, Rustom Ghazalé, e o chefe da inteligência militar, Rafic Shehadé (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2015 às 14h07.

Beirute - O presidente sírio , Bashar al-Assad , destituiu os chefes dos dois principais serviços de inteligência, entre eles Rustom Ghazalé, por causa de uma violenta disputa entre eles, afirmou nesta sexta-feira à AFP uma fonte da segurança do alto escalão em Damasco.

"O presidente Assad destituiu de suas funções o chefe de inteligência política, Rustom Ghazalé, e o chefe da inteligência militar, Rafic Shehadé, depois de uma violenta briga entre os dois", indicou a fonte, que não quis ser identificada.

O general Ghazalé, ex-homem forte da Síria no Líbano, se encontra internado em estado crítico em um hospital de Damasco devido a uma hipertensão arterial, segundo a fonte.

Seu estado de saúde teria se agravado justamente por causa do desentendimento com o chefe da inteligência militar.

Ele será substituído por seu adjunto, o general Nazih Hassoun, enquanto que o general Mohammad Mehalla foi designado à frente da inteligência militar.

A disputa dos dois se deu pela vontade de Ghazalé participar na batalha contra os rebeldes em Deraa, sul da Síria e sua província natal.

Mas Shehadé se opôs categoricamente a que ele participasse nesses combates a cargo do exército sírio apoiado pelas milícias do partido libanês xiita Hezbollah e a Guarda Revolucionária do Irã.

Ghazalé era considerado um dos homens fortes do regime de Bashar al Assad, que sucedeu no poder seu pai Hafez al Assad, falecido em 2000.

É um dos suspeitos de ter preparado o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri, em 2005.

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O general Ghazalé, ex-homem forte da Síria no Líbano, se encontra internado em estado crítico em um hospital de Damasco devido a uma hipertensão arterial, segundo a fonte.

Seu estado de saúde teria se agravado justamente por causa do desentendimento com o chefe da inteligência militar.

Ele será substituído por seu adjunto, o general Nazih Hassoun, enquanto que o general Mohammad Mehalla foi designado à frente da inteligência militar.

A disputa dos dois se deu pela vontade de Ghazalé participar na batalha contra os rebeldes em Deraa, sul da Síria e sua província natal.

Mas Shehadé se opôs categoricamente a que ele participasse nesses combates a cargo do exército sírio apoiado pelas milícias do partido libanês xiita Hezbollah e a Guarda Revolucionária do Irã.

Ghazalé era considerado um dos homens fortes do regime de Bashar al Assad, que sucedeu no poder seu pai Hafez al Assad, falecido em 2000.

É um dos suspeitos de ter preparado o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri, em 2005.

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