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Assad desmente acusações de ataque químico em Duma

O presidente sírio chamou de farsa o suposto ataque químico contra rebeldes em Duma e disse que o país não tem arsenal químico desde 2013

Assad: a Opaq investiga o suposto ataque químico em Duma (. SANA/Handout via Reuters/Reuters)

Assad: a Opaq investiga o suposto ataque químico em Duma (. SANA/Handout via Reuters/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de maio de 2018 às 09h20.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, chamou de "farsa", em uma entrevista publicada nesta quinta-feira, as acusações de ataque químico realizado pelo regime contra o reduto rebelde de Duma em abril.

Em declarações ao jornal grego Kathimerini, o presidente sírio afirma que as acusações "são uma farsa, uma obra de teatro, muito básica, apenas para atacar o exército sírio e elevar a moral dos terroristas".

O regime sírio usa o termo "terroristas" para designar os rebeldes que lutam contra o governo.

"Estados Unidos, França, Reino Unido e seus aliados que desejam desestabilizar a Síria perderam um de seus principais trunfos quando os rebeldes perderam Duma em meados de abril", completou.

Assad insiste que seu país "não tem arsenal químico" desde 2013 e considera que se um ataque químico tivesse acontecido nesta região teriam sido registradas centenas ou milhares de vítimas, e não 45, como informaram os serviços de emergência.

Também disse não entender por seu regime teria utilizado armas químicas apenas "ao final da batalha".

A Organização para Proibição das Armas Químicas (OPAQ) anunciou na sexta-feira que seus especialistas concluíram a retirada de mostras em Duma. A análise deve demorar pelo menos de três a quatro semanas.

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