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Assad acusa primeiro-ministro turco de não falar a verdade

O governo turco defende a renúncia do presidente sírio e apoia os insurgentes que lutam contra o regime

Turcos protestam em Istambul no dia 15 de março contra o regime de Bashar al-Assad: a Turquia recebeu 200.000 refugiados sírios (Ozan Kose/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 08h58.

Beirute - O presidente sírio Bashar al-Assad acusou o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan de não ter falado a verdade sobre o conflito na Síria , segundo trechos de uma entrevista concedida à imprensa turca que foram divulgados pelo site da presidência síria.

"Desde o começo da crise na Síria, Erdogan não disse uma só palavra que fosse verdade", disse Asad ao canal turco Ulusal e ao jornal Aydinlik.

A entrevista foi concedida na terça-feira e será exibida na íntegra na sexta-feira, segundo o site da presidência.

O governo de Erdogan defende a renúncia de Assad e apoia os insurgentes que lutam contra o regime.

A Turquia recebeu 200.000 refugiados sírios.

Em outro trecho, o presidente sírio afirma que o recente atentado contra um conhecido líder religioso sunita pró-regime foi uma tentativa de provocar um "conflito religioso".

O atentado suicida de 21 de março em Damasco matou o xeque Mohamad Said al-Buti e outras 48 pessoas. O regime atribuiu a autoria a "terroristas", termo utilizado pelo governo para citar os insurgentes.

"Líderes religiosos, como o xeque Buti, desempenharam um papel chave para fazer fracassar um plano de guerra religiosa. Por isto eles assassinaram Buti e dois dias depois outro líder em Aleppo. Antes, já haviam matado outros religiosos", disse o presidente sírio.

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Beirute - O presidente sírio Bashar al-Assad acusou o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan de não ter falado a verdade sobre o conflito na Síria , segundo trechos de uma entrevista concedida à imprensa turca que foram divulgados pelo site da presidência síria.

"Desde o começo da crise na Síria, Erdogan não disse uma só palavra que fosse verdade", disse Asad ao canal turco Ulusal e ao jornal Aydinlik.

A entrevista foi concedida na terça-feira e será exibida na íntegra na sexta-feira, segundo o site da presidência.

O governo de Erdogan defende a renúncia de Assad e apoia os insurgentes que lutam contra o regime.

A Turquia recebeu 200.000 refugiados sírios.

Em outro trecho, o presidente sírio afirma que o recente atentado contra um conhecido líder religioso sunita pró-regime foi uma tentativa de provocar um "conflito religioso".

O atentado suicida de 21 de março em Damasco matou o xeque Mohamad Said al-Buti e outras 48 pessoas. O regime atribuiu a autoria a "terroristas", termo utilizado pelo governo para citar os insurgentes.

"Líderes religiosos, como o xeque Buti, desempenharam um papel chave para fazer fracassar um plano de guerra religiosa. Por isto eles assassinaram Buti e dois dias depois outro líder em Aleppo. Antes, já haviam matado outros religiosos", disse o presidente sírio.

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