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Arroz de Fukushima passa no teste de radiação pela 1ª vez

Cerca de 360 mil toneladas de arroz foi analisada e nenhuma parcela estava com radiação acima de 100 becquerel por quilograma, o limite fixado pelo governo

Vista aérea de Fukushima: cerca de 360 mil toneladas de arroz foi analisada e nenhuma parcela estava com radiação acima de 100 becquerel por quilograma, o limite fixado pelo governo (Kyodo/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 10h12.

Tóquio - O arroz de Fukushima foi aprovado nas avaliações de radiação do Japão pela primeira vez desde o desastre nuclear de 2011, que provocou alarme internacional sobre produtos da região, disse um funcionário da prefeitura local.

O funcionário municipal Tsuneaki Oonami disse que cerca de 360 mil toneladas de arroz, quase toda a colheita do ano passado, foi analisada e nenhuma parcela estava com radiação acima de 100 becquerel por quilograma, o limite fixado pelo governo.

"O fato de que a quantidade de arroz que não passa nas nossas verificações tenha caído nos últimos três anos indica que estamos tomando as medidas corretas", disse Oonami, que dirige o departamento encarregado da supervisão do cultivo de arroz em Fukushima.

Quantidades minúsculas de arroz produzido em 2012 e 2013 não conseguiram passar nas checagens de radiação e tiveram de ser destruídas.

Agricultores e pescadores de Fukushima foram os mais prejudicados pelo terremoto e tsunami que em 2011 levou ao colapso uma usina nuclear da Tokyo Electric Power e forçou o Japão a suspender algumas exportações agrícolas e pesqueiras.

Depois disso o Japão levantou as restrições de exportação, apesar de repetidos vazamentos de água contaminada na usina Fukushima Daiichi terem levado a Coreia do Sul a proibir a importação de oito regiões, incluindo o município de Fukushima em 2013.

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Tóquio - O arroz de Fukushima foi aprovado nas avaliações de radiação do Japão pela primeira vez desde o desastre nuclear de 2011, que provocou alarme internacional sobre produtos da região, disse um funcionário da prefeitura local.

O funcionário municipal Tsuneaki Oonami disse que cerca de 360 mil toneladas de arroz, quase toda a colheita do ano passado, foi analisada e nenhuma parcela estava com radiação acima de 100 becquerel por quilograma, o limite fixado pelo governo.

"O fato de que a quantidade de arroz que não passa nas nossas verificações tenha caído nos últimos três anos indica que estamos tomando as medidas corretas", disse Oonami, que dirige o departamento encarregado da supervisão do cultivo de arroz em Fukushima.

Quantidades minúsculas de arroz produzido em 2012 e 2013 não conseguiram passar nas checagens de radiação e tiveram de ser destruídas.

Agricultores e pescadores de Fukushima foram os mais prejudicados pelo terremoto e tsunami que em 2011 levou ao colapso uma usina nuclear da Tokyo Electric Power e forçou o Japão a suspender algumas exportações agrícolas e pesqueiras.

Depois disso o Japão levantou as restrições de exportação, apesar de repetidos vazamentos de água contaminada na usina Fukushima Daiichi terem levado a Coreia do Sul a proibir a importação de oito regiões, incluindo o município de Fukushima em 2013.

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