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Argentina quer que UE apoie debate sobre as Malvinas

Para os argentinos, o assunto deve ser debatido na Assembleia Geral das Nações Unidas

Há duas semanas, a Argentina apresentou nas Nações Unidas uma queixa formal contra a militarização dos britânicos na região das Malvinas (Handout/Getty Images)

Há duas semanas, a Argentina apresentou nas Nações Unidas uma queixa formal contra a militarização dos britânicos na região das Malvinas (Handout/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 08h18.

Brasília - O governo argentino, comandado por Cristina Kirchner, acionou a União Europeia para avaliar o impasse envolvendo argentinos e britânicos em relação ao domínio das Ilhas Malvinas – chamadas de Falklands pelos britânicos. Para os argentinos, o assunto deve ser debatido na Assembleia Geral das Nações Unidas. A discussão ocorre às vésperas de completar 30 anos da disputa pela soberania das ilhas por argentinos e britânicos.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Argentina, a iniciativa de levar o debate para a Organização das Nações Unidas (ONU) é uma maneira de verificar eventuais violações de resoluções impostas pela ONU, além da exploração dos recursos naturais.

Ontem (29), o governo britânico convocou o encarregado de negócios argentino em Londres, Osvaldo Mársico, para pedir explicações sobre a proibição de entrada de dois navios da Grã-Bretanha no Porto de Ushuaia, na Argentina.

De acordo com informações de diplomatas britânicos, o representante do país em Buenos Aires irá manifestar formalmente sua preocupação, uma vez que há orientações para empresas argentinas não importarem mais produtos da Grã-Bretanha.

Há duas semanas, a Argentina apresentou nas Nações Unidas uma queixa formal contra a militarização dos britânicos na região das Malvinas. Com informações das agências públicas de notícias da Argentina, Telam, e de Portugal, Lusa.

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