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Argentina acredita que pagará fundos rapidamente

Perguntado se a operação pode fracassar, o ministro da Argentina, Alfonso Prat-Gay, negou enfaticamente

Alfonso Prat-Gay: perguntado se a operação pode fracassar, o ministro negou, enfaticamente (Juan Mabromata / AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 13h38.

A Argentina espera com tranquilidade a decisão da Câmara de Apelação dos Estados Unidos no dia 13 de abril para avançar no pagamento aos 'holdouts' sem contratempos, apesar do exíguo prazo para uma emissão milionária de títulos , disse nessa terça-feira o ministro da Fazenda, Alfonso Prat-Gay.

"Sei que vocês não podem esperar para comprar os títulos argentinos, mas é preciso esperar", disse o ministro em um congresso da Bloomberg que reuniu empresários e investidores no Museu de Arte Decorativa da capital argentina.

Perguntado se a operação pode fracassar, o ministro negou, enfaticamente. "Não. Estamos prontos para seguir" com o processo de pagamento, disse, descartando a possibilidade de prorrogar os prazos estipulados.

"Griesa foi claro quando detalhou as condições que deveriam ser satisfeitas para a suspensão das cautelares", afirmou.

Sobre o prazo para concretizar a emissão, Prat-Gay admitiu que não acredita que "se possa emitir um título em um dia".

"Mas queremos que seja rápido e estamos prontos para seguir", garantiu. O ministro informou que rodadas de negociação com investidores potenciais já foram agendadas, mas não quis dar detalhes sobre as características dos títulos.

Sobre os credores que ainda não aderiram ao acordo, o ministro lembrou que "as ofertas estão abertas".

"Não há bloqueio, há negociações em curso", disse. Ele lembrou, contudo, bônus em default de 2001 que prescreveram. "Não acredito que alguém nos obrigue a pagar por algo que já prescreveu", opinou.

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"Sei que vocês não podem esperar para comprar os títulos argentinos, mas é preciso esperar", disse o ministro em um congresso da Bloomberg que reuniu empresários e investidores no Museu de Arte Decorativa da capital argentina.

Perguntado se a operação pode fracassar, o ministro negou, enfaticamente. "Não. Estamos prontos para seguir" com o processo de pagamento, disse, descartando a possibilidade de prorrogar os prazos estipulados.

"Griesa foi claro quando detalhou as condições que deveriam ser satisfeitas para a suspensão das cautelares", afirmou.

Sobre o prazo para concretizar a emissão, Prat-Gay admitiu que não acredita que "se possa emitir um título em um dia".

"Mas queremos que seja rápido e estamos prontos para seguir", garantiu. O ministro informou que rodadas de negociação com investidores potenciais já foram agendadas, mas não quis dar detalhes sobre as características dos títulos.

Sobre os credores que ainda não aderiram ao acordo, o ministro lembrou que "as ofertas estão abertas".

"Não há bloqueio, há negociações em curso", disse. Ele lembrou, contudo, bônus em default de 2001 que prescreveram. "Não acredito que alguém nos obrigue a pagar por algo que já prescreveu", opinou.

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