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Arcebispo australiano condenado por encobrir pedofilia recorre de pena

Philip Wilson, de 67 anos, afirmou que está pensando "seriamente" nos pedidos para que renuncie ao cargo

Arcebispo australiano Philip Wilson, foi sentenciado a um ano de prisão por encobrir abusos sexuais a menores (AAP/Darren Pateman/Reuters)

Arcebispo australiano Philip Wilson, foi sentenciado a um ano de prisão por encobrir abusos sexuais a menores (AAP/Darren Pateman/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de julho de 2018 às 09h11.

Última atualização em 4 de julho de 2018 às 09h12.

Sydney - O arcebispo australiano Philip Wilson, o religioso católico de mais categoria condenado em um caso relacionado a pedofilia, anunciou nesta quarta-feira que vai recorrer da decisão judicial, que o sentenciou a um ano de prisão por encobrir abusos sexuais a menores.

"Eu tento apresentar um recurso contra minha sentença pronunciada por um tribunal (do estado) de Nova Gales do Sul", disse Wilson, através de um comunicado divulgado pela Arquidiocese de Adelaide, da qual é arcebispo, afastado das suas funções.

Philip Wilson, de 67 anos, afirmou que está pensando "seriamente" nos pedidos para que renuncie ao cargo, mas acrescentou que por enquanto exercerá seus "direitos legais".

"Não pretendo renunciar neste momento, mas se não tiver sucesso na minha apelação, oferecerei a minha renúncia imediata à Santa Sede", afirmou.

A decisão de Wilson surge no dia seguinte a decisão do juiz Robert Stone, do tribunal da cidade de Newcastle, que o condenou a um ano de prisão, dos quais seis meses deve passar sem o direito à liberdade condicional.

O juiz anunciará no dia 14 de agosto se o arcebispo cumprirá sua sentença em prisão domiciliar ou se ficará em uma prisão.

No dia 22 de maio, foi anunciada a decisão do julgamento e no dia seguinte, Wilson anunciou que se afastava das suas funções como arcebispo de Adelaide e o papa Francisco nomeou um administrador apostólico para essa arquidiocese.

A condena contra Wilson é por ter ocultado entre 2004 e 2006 os supostos abusos sexuais que cometido pelo sacerdote James Fletcher na década de 1970.

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