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Arábia Saudita acusa Rússia de facilitar mortes na Síria

Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores criticou que os esforços internacionais para dar fim à crise síria tenham sido até o momento 'abortados' pelo Kremlin

Na segunda-feira, o porta-voz russo de Relações Exteriores, Aleksandr Lukashévich, anunciou que seu país se dirigirá à ONU para esclarecer iniciativas de armar a oposição síria (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 18h27.

Riad - A Arábia Saudita acusou a Rússia nesta quarta-feira de facilitar, com seu veto na Organização das Nações Unidas, que o regime sírio continue assassinando seu povo, em resposta à denúncia de Moscou de que Riad apoia grupos terroristas na Síria .

Em comunicado divulgado pela agência saudita 'SPA', o Ministério de Relações Exteriores criticou que os esforços internacionais para dar fim à crise síria tenham sido até o momento 'abortados' pelo Kremlin.

'O veto russo deu ao regime sírio autorização para assassinar seu povo e persistir com seus crimes que vão contra os princípios humanitários, as leis e os pactos internacionais', detalha a nota.

As autoridades sauditas afirmaram, além disso, que aqueles que apoiam o regime presidido por Bashar al Assad 'se expõem a uma responsabilidade moral e a ter que enfrentar a legalidade internacional'.

Quanto às acusações vindas de Moscou, a Arábia Saudita classificou a declaração como 'irresponsável' e considerou que 'se opõe a verdade e está baseada em suposições errôneas repetidas pela imprensa oficial síria e que alegam que a Al Qaeda representa a coluna vertebral da oposição síria'.

Na segunda-feira, o porta-voz russo de Relações Exteriores, Aleksandr Lukashévich, anunciou que seu país se dirigirá à ONU para esclarecer as iniciativas de armar a oposição síria.


Lukashevich revelou, além disso, que seu país pedirá 'sua avaliação jurídica em virtude das resoluções do Conselho de Segurança relativas à proibição de apoiar a atividade da Al Qaeda e grupos relacionados'.

Lukashévich lembrou que o ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal al Saud, classificou como uma 'excelente ideia' a proposta de armar a oposição síria, apoiada, segundo Moscou, por guerrilheiros.

Neste sentido, o Governo saudita afirmou que 'a história responderá à acusação de armar os terroristas e revelará quem são os terroristas e quem está por trás deles'.

Ele ressaltou seu interesse em tratar a crise síria conforme as bases da legitimidade internacional e mediante o Conselho de Segurança da ONU.

Estas acusações acontecem no mesmo dia em que estava prevista em Riad uma reunião dos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) com o ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, para tentar unir esforços.

Este encontro foi cancelado supostamente porque o chefe da diplomacia russa deve encontrar no próximo sábado com os membros da Liga Árabe no Cairo, entre os quais estarão os representantes do CCG.

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Riad - A Arábia Saudita acusou a Rússia nesta quarta-feira de facilitar, com seu veto na Organização das Nações Unidas, que o regime sírio continue assassinando seu povo, em resposta à denúncia de Moscou de que Riad apoia grupos terroristas na Síria .

Em comunicado divulgado pela agência saudita 'SPA', o Ministério de Relações Exteriores criticou que os esforços internacionais para dar fim à crise síria tenham sido até o momento 'abortados' pelo Kremlin.

'O veto russo deu ao regime sírio autorização para assassinar seu povo e persistir com seus crimes que vão contra os princípios humanitários, as leis e os pactos internacionais', detalha a nota.

As autoridades sauditas afirmaram, além disso, que aqueles que apoiam o regime presidido por Bashar al Assad 'se expõem a uma responsabilidade moral e a ter que enfrentar a legalidade internacional'.

Quanto às acusações vindas de Moscou, a Arábia Saudita classificou a declaração como 'irresponsável' e considerou que 'se opõe a verdade e está baseada em suposições errôneas repetidas pela imprensa oficial síria e que alegam que a Al Qaeda representa a coluna vertebral da oposição síria'.

Na segunda-feira, o porta-voz russo de Relações Exteriores, Aleksandr Lukashévich, anunciou que seu país se dirigirá à ONU para esclarecer as iniciativas de armar a oposição síria.


Lukashevich revelou, além disso, que seu país pedirá 'sua avaliação jurídica em virtude das resoluções do Conselho de Segurança relativas à proibição de apoiar a atividade da Al Qaeda e grupos relacionados'.

Lukashévich lembrou que o ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal al Saud, classificou como uma 'excelente ideia' a proposta de armar a oposição síria, apoiada, segundo Moscou, por guerrilheiros.

Neste sentido, o Governo saudita afirmou que 'a história responderá à acusação de armar os terroristas e revelará quem são os terroristas e quem está por trás deles'.

Ele ressaltou seu interesse em tratar a crise síria conforme as bases da legitimidade internacional e mediante o Conselho de Segurança da ONU.

Estas acusações acontecem no mesmo dia em que estava prevista em Riad uma reunião dos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) com o ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, para tentar unir esforços.

Este encontro foi cancelado supostamente porque o chefe da diplomacia russa deve encontrar no próximo sábado com os membros da Liga Árabe no Cairo, entre os quais estarão os representantes do CCG.

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