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Após atacar hospital, sauditas tentam reatar com MSF

O grupo de ajuda humanitária acusou a coalizão de "bombardear indiscriminadamente" e afirmou ter perdido a confiança em sua capacidade de impedir ataques


	MSF: A coalizão afirmou nesta sexta-feira que valoriza o trabalho do MSF no Iêmen e lamenta sua decisão de interromper os trabalhos no país
 (Getty Images)

MSF: A coalizão afirmou nesta sexta-feira que valoriza o trabalho do MSF no Iêmen e lamenta sua decisão de interromper os trabalhos no país (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 12h51.

Dubai - A coalizão liderada pela Arábia Saudita que luta contra a insurgência rebelde no Iêmen afirmou hoje que busca diálogo com os Médicos Sem Fronteiras (MSF) após a organização não governamental retirar todo o seu estafe do país.

O grupo de ajuda humanitária acusou a coalizão de "bombardear indiscriminadamente" e afirmou ter perdido a confiança em sua capacidade de impedir ataques a seus complexos hospitalares.

A coalizão, que tem apoio dos Estados Unidos e conta com força de ao menos oito Estados árabes, afirmou nesta sexta-feira que valoriza o trabalho do MSF no Iêmen e lamenta sua decisão de interromper os trabalhos no país.

"Estamos buscando uma reunião urgente com o MSF para entender como podemos trabalhar juntos e resolver a situação", disse um porta-voz do grupo, acrescentando estar comprometido a respeitar a lei humanitária e investigar relatos de bombardeio a hospitais.

O Médico Sem Fronteiras emitiu um comunicado nesta sexta-feira afirmando estar pronto para dialogar com autoridades oficiais, e expressou expectativas de que o incidente tenha trazido mudanças aos procedimentos militares da coalizão. A organização, no entanto, reiterou ter perdido confiança na coalizão após quatro ataques a instalações do MSF no país. 

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