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Apesar de prazo da ONU, China pode permitir permanência de norte-coreanos

O governo da Coreia do Norte obteve centenas de milhões de dólares através de seus cidadãos que trabalham no exterior; resolução da ONU proíbe permanência

Coreia do Norte: 100 mil norte-coreanos estão trabalhando na China, na Rússia e em outras partes do mundo. (Alessandro Bianchi/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de dezembro de 2019 às 15h58.

A China pode permitir que norte-coreanos continuem trabalhando no país mesmo com o prazo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para enviá-los de volta encerrado neste domingo (22).

Um relatório elaborado pelo governo americano mostrou que 100 mil norte-coreanos estão trabalhando na China, na Rússia e em outras partes do mundo.

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O documento também informa que o governo norte-coreano obteve centenas de milhões de dólares por ano através de seus cidadãos que trabalham no exterior.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução de sanções em 2017 contra a Coreia do Norte para restringir o fluxo de fundos para os programas nuclear e de mísseis balísticos da nação.

A resolução exige que países membros da ONU repatriem todos os trabalhadores norte-coreanos até este domingo.

Entretanto, na semana passada, foi descoberto que centenas de norte-coreanos estavam trabalhando em uma fábrica têxtil de Liaoning, província do nordeste chinês que faz fronteira com a Coreia do Norte. Os dois países são aliados.

A chancelaria da China indicou que iria repatriar trabalhadores norte-coreanos, cumprindo a resolução da ONU. Contudo, a realidade mostra que Pequim aparenta tolerar a obtenção de divisas estrangeiras por Pyongyang, através de trabalhadores do país no exterior.

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