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Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

Após o atentado, levantamentos mostram que Trump ganhou força e derrotaria tanto Biden quanto Harris

Kamala Harris: é a primeira mulher e a primeira pessoa negra a ocupar o cargo, e, além de Biden, recebeu endosso do ex-presidente Bill Clinton e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton (Bloomberg/Bloomberg)

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Agência o Globo
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Publicado em 21 de julho de 2024 às 18h28.

Última atualização em 21 de julho de 2024 às 20h38.

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Antes do atentado contra Donald Trump, no dia 13 de julho, Kamala Haria aparecia com desempenho melhor do que o de Joe Biden e com mais chances de derrotar Trump nas pesquisas de intenção de voto. Os levantamentos feitos depois do atentado mostram, entretanto, que Trump ganhou força e venceria tanto Biden quanto Kamala.

Na última a quinta-feira (18), uma pesquisa CBS News/YouGov mostrou que Trump venceria Kamala por 51% a 48% e Biden por 52% a 47% (margem de erro de 2,7%).

Em outra pesquisa da Economist/YouGov, Harris obteve 39% das intenções de voto, enquanto Trump 44%. O mesmo levantamento indicou que Biden também perderia de Trump: 41% a 43%. Essa pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de julho.

Em ao menos três pesquisas feitas após a desastrosa participação de Biden no debate televisivo de 27 de junho, Kamala apareceu virtualmente empatada com Trump — em alguns casos à frente do ex-presidente — e com mais chances de vitória do que o atual ocupante da Casa Branca.

Numa pesquisa encomendada pelo Partido Democrata e divulgada em 9 de julho, ela batia Trump por 42% a 41%.

Uma pesquisa divulgada no início no dia 11 de julho (ABC-WashingtonPost-Ipsos) indicava que a democrata tinha 49% das intenções de voto contra 47% de Trump.

A pesquisa da ABC-WashingtonPost-Ipsos, divulgada também após o debate, mostrava a vice-presidente com 49% das intenções de voto, contra 47% de Trump, no caso de uma disputa direta entre os dois. A margem da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que indica um empate técnico.

Também é importante observar que as pesquisas de opinião nos EUA consideram a intenção de votos nominais de eleitores registrados, enquanto o presidente é eleito pelo número de delegados que conquista no Colégio Eleitoral (em 2016, por exemplo, Trump foi eleito com um número de votos menor Hillary Clinton).

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