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Analistas veem pouca ameaça em cidadãos banidos por Trump

Estudo concluiu que a cidadania é "indicador improvável" de ameaças e que poucas pessoas dos países listados por Trump em seu veto realizaram ataques

Trump: o presidente americano citou preocupações com terrorismo como a razão primordial para assinar o decreto (Monica Almeida/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de fevereiro de 2017 às 21h47.

Washington - Analistas do braço de inteligência do Departamento de Segurança Interna encontraram poucas evidências de que os cidadãos de sete países de maioria muçulmana incluídos no veto a viagens nos Estados Unidos do presidente Donald Trump representem uma ameaça de terrorismo ao país.

Um rascunho obtido pela Associated Press concluiu que a cidadania é um "indicador improvável" de ameaças de terrorismo para os EUA e que poucas pessoas dos países listados por Trump em seu veto realizaram ataques ou estiveram envolvidos em atividades relacionadas ao terrorismo nos EUA desde o início da guerra civil na Síria, em 2011.

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Trump citou preocupações com terrorismo como a razão primordial para assinar no fim de janeiro o veto temporário a pessoas de sete países de maioria muçulmana, além de paralisar o programa de refugiados dos EUA.

Um juiz federal impediu que o governo levasse adiante esta política e o governo Trump diz que pretende emitir novo decreto sobre o assunto em breve. Fonte: Associated Press.

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