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Amigos do povo sírio estudam em Tóquio sanções contra país

Segundo o governo japonês, a ONU não soube assumir suas responsabilidades para acabar com a crise síria, o que torna crucial a união dos "amigos"


	O ministro japonês das Relações Exteriores (C) discursa no encontro dos "Amigos do Povo Sírio": a maioria dos membros é composta de países árabes e ocidentais
 (Yoshikazu Tsuno/AFP)

O ministro japonês das Relações Exteriores (C) discursa no encontro dos "Amigos do Povo Sírio": a maioria dos membros é composta de países árabes e ocidentais (Yoshikazu Tsuno/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 11h19.

Tóquio - Delegados de várias dezenas de países "Amigos do Povo Sírio" se reuniram nesta sexta-feira em Tóquio para tornar mais eficazes as sanções contra o regime de Bashar al-Assad.

O ministro japonês das Relações Exteriores, Koichiro Gemba, convocou os representantes dos 67 países presentes a entrar em acordo para colocar um fim à violência entre rebeldes e o poder sírio, iniciada em março de 2011.

"O Conselho de Segurança da ONU não soube assumir suas responsabilidades, e então é cada vez mais crucial que a comunidade internacional se una" para acalmar esta violência", disse o ministro japonês.

Esta reunião do "grupo de trabalho internacional dos Amigos do Povo Sírio sobre as sanções", a quinta do mesmo tom, tem por objetivo tornar mais eficazes as sanções contra o regime de Bashar al-Assad e ampliar o grupo dos "amigos".

Quatro países participaram pela primeira vez desta reunião - Bangladesh, Cazaquistão, Kosovo e Indonésia. A maioria dos membros é composta de países árabes e ocidentais.

A próxima reunião do grupo está prevista para o dia 12 de dezembro em Marrakesh (sul do Marrocos) e estará centrada "nos meios para assegurar uma transição política", segundo o ministério marroquino das Relações Exteriores.

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