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Americano é acusado de usar redes sociais para ajudar EI

Adolescente americano declarou-se culpado de usar as redes sociais para ajudar o grupo Estado Islâmico

Combatentes do grupo Estado Islâmico (EI), na província de Nineveh, Iraque (ISIL/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 20h46.

Washington - O adolescente americano Ali Shukri Amin, de 17 anos, declarou-se culpado nesta quinta-feira de usar as redes sociais para ajudar o grupo Estado Islâmico (EI), informou o Departamento de Justiça.

A pena prevista é de até 15 anos de prisão.

Ali reconheceu ter dado conselhos e apoio ao EI e a simpatizantes do grupo, de acordo com promotores americanos.

Entre junho de 2014 e fevereiro de 2015, o rapaz reuniu, na conta de Twitter @Amreekiwitness, mais de 4.000 seguidores e postou mais de 7.000 tuítes de propaganda, pedidos de doações, ou conselhos - entre eles, como usar a moeda virtual Bitcoin para esconder as doações financeiras ao grupo.

Além disso, guiou aqueles que queriam viajar para a Síria para combater nas fileiras extremistas.

No Twitter, em seu blog "Al-Khilafah Aridat" e em artigos publicados na Internet, ele compartilhava seus conhecimentos tecnológicos e de informática para ajudar os simpatizantes do EI a encriptar suas comunicações on-line.

Desde setembro de 2014, esse muçulmano praticante, ativo na mesquita de sua cidade, começou a "converter" um americano, de 18 anos, que também mora na Virgínia (leste). Na quarta-feira, este jovem foi acusado pelo mesmo tribunal de armar um complô de apoio ao EI.

Em sua declaração de culpabilidade, Amin admitiu ter ajudado Reza Niknejad a viajar para a Síria, passando por Istambul, com o objetivo de se unir aos membros do EI. Reza seria, então, levado para a cidade fronteiriça de Urfa.

Niknejad chegou à Síria, onde se encontra no momento, de acordo com a mensagem enviada a Amin e confirmada pela promotoria americana. Nela, o jovem avisa à família que não voltará.

O assistente do procurador para a Segurança Nacional John Carlin advertiu que há cada vez mais tentativas do EI de angariar simpatizantes em diferentes partes do mundo.

"Suas mensagens estão chegando aos Estados Unidos com o objetivo de radicalizar, recrutar e incitar nossos jovens e outros a apoiarem as causas violentas do EI", afirmou.

Em sua nota, ele enfatizou que o caso "serve como alerta" para que os pais monitorem de perto com quem seus filhos interagem na Internet.

A pena de Amin será anunciada em 28 de agosto.

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Washington - O adolescente americano Ali Shukri Amin, de 17 anos, declarou-se culpado nesta quinta-feira de usar as redes sociais para ajudar o grupo Estado Islâmico (EI), informou o Departamento de Justiça.

A pena prevista é de até 15 anos de prisão.

Ali reconheceu ter dado conselhos e apoio ao EI e a simpatizantes do grupo, de acordo com promotores americanos.

Entre junho de 2014 e fevereiro de 2015, o rapaz reuniu, na conta de Twitter @Amreekiwitness, mais de 4.000 seguidores e postou mais de 7.000 tuítes de propaganda, pedidos de doações, ou conselhos - entre eles, como usar a moeda virtual Bitcoin para esconder as doações financeiras ao grupo.

Além disso, guiou aqueles que queriam viajar para a Síria para combater nas fileiras extremistas.

No Twitter, em seu blog "Al-Khilafah Aridat" e em artigos publicados na Internet, ele compartilhava seus conhecimentos tecnológicos e de informática para ajudar os simpatizantes do EI a encriptar suas comunicações on-line.

Desde setembro de 2014, esse muçulmano praticante, ativo na mesquita de sua cidade, começou a "converter" um americano, de 18 anos, que também mora na Virgínia (leste). Na quarta-feira, este jovem foi acusado pelo mesmo tribunal de armar um complô de apoio ao EI.

Em sua declaração de culpabilidade, Amin admitiu ter ajudado Reza Niknejad a viajar para a Síria, passando por Istambul, com o objetivo de se unir aos membros do EI. Reza seria, então, levado para a cidade fronteiriça de Urfa.

Niknejad chegou à Síria, onde se encontra no momento, de acordo com a mensagem enviada a Amin e confirmada pela promotoria americana. Nela, o jovem avisa à família que não voltará.

O assistente do procurador para a Segurança Nacional John Carlin advertiu que há cada vez mais tentativas do EI de angariar simpatizantes em diferentes partes do mundo.

"Suas mensagens estão chegando aos Estados Unidos com o objetivo de radicalizar, recrutar e incitar nossos jovens e outros a apoiarem as causas violentas do EI", afirmou.

Em sua nota, ele enfatizou que o caso "serve como alerta" para que os pais monitorem de perto com quem seus filhos interagem na Internet.

A pena de Amin será anunciada em 28 de agosto.

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