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Aliados de Chávez organizam manifestação para o dia 23

A ideia é demonstrar publicamente que o líder tem apoio para cumprir o quarto mandato presidencial, apesar de estar internado em estado grave de saúde

Partidários do presidente venezuelano participam de manifestação: as ruas principais de Caracas serão tomadas pelos manifestantes, acreditam aliados (Leo Ramirez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 08h01.

Brasília - Em apoio ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez , hospitalizado há mais de um mês em Cuba, correligionários dele convocaram uma manifestação para o próximo dia 23, em Caracas, capital venezuelana. A ideia é demonstrar publicamente que Chávez tem apoio para cumprir o quarto mandato presidencial, apesar de estar em estado grave de saúde e haver uma série de incertezas sobre o cenário político venezuelano.

Jorge Rodriguez, da Executiva Nacional do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), e os governadores Aristóbulo Istúriz (do estado de Anzoátegui) e Arias Cárdenas Francisco (do estado de Zulia), comandam a manifestação do dia 23.

Rodriguez, Istúriz e Cárdenas disseram que as ruas principais de Caracas serão tomadas pelos manifestantes, que assistirão a comícios e apresentações. Para os organizadores da manifestação, será uma demonstração de que o “povo venezuelano não caiu nas provocações da direita”.

No domingo (13), o ministro da Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, disse que Chávez está consciente e em comunicação com a família, os aliados políticos e a equipe médica que o atende. Segundo ele, o estado de saúde do presidente ainda inspira cuidados devido à insuficiência respiratória.

O presidente venezuelano está em tratamento para combater um câncer desde o começo de dezembro. Em 11 de dezembro, foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno na região pélvica.

Há um mês, Chávez não é visto em público, o que fez surgir uma série de incertezas no cenário político venezuelano. A cerimônia de posse, marcada para o dia 10, foi adiada por tempo indeterminado à espera da recuperação do presidente reeleito para o quarto mandato. No poder desde 1999, Chávez dividiu a política na Venezuela entre aliados e oposicionistas. Com informações da agência pública de notícias da Venezuela, AVN.

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Rodriguez, Istúriz e Cárdenas disseram que as ruas principais de Caracas serão tomadas pelos manifestantes, que assistirão a comícios e apresentações. Para os organizadores da manifestação, será uma demonstração de que o “povo venezuelano não caiu nas provocações da direita”.

No domingo (13), o ministro da Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, disse que Chávez está consciente e em comunicação com a família, os aliados políticos e a equipe médica que o atende. Segundo ele, o estado de saúde do presidente ainda inspira cuidados devido à insuficiência respiratória.

O presidente venezuelano está em tratamento para combater um câncer desde o começo de dezembro. Em 11 de dezembro, foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno na região pélvica.

Há um mês, Chávez não é visto em público, o que fez surgir uma série de incertezas no cenário político venezuelano. A cerimônia de posse, marcada para o dia 10, foi adiada por tempo indeterminado à espera da recuperação do presidente reeleito para o quarto mandato. No poder desde 1999, Chávez dividiu a política na Venezuela entre aliados e oposicionistas. Com informações da agência pública de notícias da Venezuela, AVN.

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