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Agressores da ativista Malala são detidos no Paquistão

O exército do Paquistão anunciou a detenção dos dez insurgentes envolvidos no ataque à jovem ativista Malala Yousufzai

Malala Yousafzai: a jovem se tornou um ícone da luta pela educação feminina (Peter Muhly/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 12h33.

Islamabad -O exército do Paquistão anunciou nesta sexta-feira a prisão dos dez insurgentes envolvidos no ataque cometido há dois anos contra a jovem ativista Malala Yousufzai, que se transformou em um ícone da luta pela educação feminina no mundo.

Um porta-voz do exército, Asim Bajwa, afirmou em entrevista coletiva em Islamabad que os detidos pertencem ao grupo islamita Shura, vinculado ao principal grupo taleban do Paquistão, o Tehreek-e-Taleban Paquistão (TTP).

Segundo a fonte, o primeiro suspeito a ser detido foi Israr ur Rehman, um dos dois homens que atacaram o ônibus escolar no qual Malala estava, em 9 de outubro de 2012.

A informação que Rehman forneceu à polícia permitiu que os investigadores prendessem os demais membros do grupo, que serão julgados em um tribunal antiterrorista.

Dois dos acusados interceptaram o veículo no qual Malala viajava com mais 15 meninas e, após identificá-la, dispararam em sua direção. Além de Malala, duas estudantes foram atingidas, Kianat e Shazia.

O ataque ocorreu no distrito de Swat, na província de Khyber Pakhtunkhwa (KPK), no noroeste do país, onde os detidos também participaram de assassinatos de professores e funcionários de escolas, afirmou Bajwa.

Os dez homens foram identificados após o ataque, mas tinham fugido para o Afeganistão, na fronteira com a região de KPK onde o grupo Shura semeou o terror em 2012.

O exército paquistanês chegou à conclusão de que o grupo atuou sob as ordens do mulá Fazlula, que em novembro de 2013 se transformou no líder do TTP.

No ataque, Malala ficou ferida na cabeça e no pescoço, por isso os agressores acreditaram que ela estava morta.

Após ser transferida para um hospital de Rawalpindi, perto da capital do país, a adolescente foi levada ainda inconsciente ao Reino Unido.

Malala foi submetida a várias operações em um hospital britânico e depois passou por uma lenta recuperação. O ataque deixou parte de seu rosto paralisado.

*Atualizada às 12h23 do dia 12/09/2014

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Islamabad -O exército do Paquistão anunciou nesta sexta-feira a prisão dos dez insurgentes envolvidos no ataque cometido há dois anos contra a jovem ativista Malala Yousufzai, que se transformou em um ícone da luta pela educação feminina no mundo.

Um porta-voz do exército, Asim Bajwa, afirmou em entrevista coletiva em Islamabad que os detidos pertencem ao grupo islamita Shura, vinculado ao principal grupo taleban do Paquistão, o Tehreek-e-Taleban Paquistão (TTP).

Segundo a fonte, o primeiro suspeito a ser detido foi Israr ur Rehman, um dos dois homens que atacaram o ônibus escolar no qual Malala estava, em 9 de outubro de 2012.

A informação que Rehman forneceu à polícia permitiu que os investigadores prendessem os demais membros do grupo, que serão julgados em um tribunal antiterrorista.

Dois dos acusados interceptaram o veículo no qual Malala viajava com mais 15 meninas e, após identificá-la, dispararam em sua direção. Além de Malala, duas estudantes foram atingidas, Kianat e Shazia.

O ataque ocorreu no distrito de Swat, na província de Khyber Pakhtunkhwa (KPK), no noroeste do país, onde os detidos também participaram de assassinatos de professores e funcionários de escolas, afirmou Bajwa.

Os dez homens foram identificados após o ataque, mas tinham fugido para o Afeganistão, na fronteira com a região de KPK onde o grupo Shura semeou o terror em 2012.

O exército paquistanês chegou à conclusão de que o grupo atuou sob as ordens do mulá Fazlula, que em novembro de 2013 se transformou no líder do TTP.

No ataque, Malala ficou ferida na cabeça e no pescoço, por isso os agressores acreditaram que ela estava morta.

Após ser transferida para um hospital de Rawalpindi, perto da capital do país, a adolescente foi levada ainda inconsciente ao Reino Unido.

Malala foi submetida a várias operações em um hospital britânico e depois passou por uma lenta recuperação. O ataque deixou parte de seu rosto paralisado.

*Atualizada às 12h23 do dia 12/09/2014

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