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Acusações de assédio contra ex-governador de Nova York são retiradas

Cuomo foi indiciado em novembro por toques forçados, que é considerado crime sexual com pena de prisão de até um ano

Cuomo, de 64 anos, deve responder a uma intimação para comparecer ao tribunal na sexta-feira (Getty Images/Getty Images)
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AFP

Publicado em 4 de janeiro de 2022 às 19h39.

Última atualização em 4 de janeiro de 2022 às 19h45.

Promotores dos Estados Unidos disseram nesta terça-feira, 4, que estavam retirando as acusações de assédio sexual contra Andrew Cuomo, ex-governador de Nova York. As mesmas acusações fizeram Cuomo renunciar no ano passado.

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O promotor distrital do condado de Albany, David Soares, disse que, embora a queixa fosse "crível", seu gabinete não poderia comprovar que os fatos constituem algo além de uma dúvida razoável.

"Portanto, notificamos o tribunal que estamos recusando o processo e solicitamos que as acusações apresentadas pelo gabinete do Xerife do Condado de Albany sejam rejeitadas", disse a fonte.

Cuomo foi indiciado em novembro por toques forçados, que é considerado crime sexual com pena de prisão de até um ano.

Foi a primeira queixa registrada desde que o político outrora poderoso foi obrigado a renunciar em agosto, após uma série de acusações de assédio sexual.

O caso foi apresentado pelo gabinete do xerife de Albany, mas logo ficou incerto se Soares seria capaz de prosseguir com o processo.

Cuomo, de 64 anos, deve responder a uma intimação para comparecer ao tribunal na sexta-feira.

Na ausência de provas, Soares é agora o terceiro promotor distrital a encerrar uma investigação criminal contra Cuomo relacionada a assédio sexual.

O ex-governador foi acusado de colocar a mão sob a blusa da vítima e agarrar seu seio esquerdo em dezembro de 2020.

Sua renúncia ocorreu depois que a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, divulgou um relatório, sem poder de criminalizá-lo, concluindo que Cuomo havia assediado sexualmente 11 mulheres, incluindo ex-membros de seu gabinete.

Ele negou as acusações e disse ter sido vítima de vingança política.

O ex-governador ganhou admiração nacional em 2020 por seus relatórios diários sobre o coronavírus antes de sofrer uma queda dramática de popularidade.

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