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Ações da CrowdStrike despencam 18%, com apagão cibernético; CEO diz que falha está 'sendo corrigida'

Pane causada por uma atualização num software da empresa causou a interrupção nos sistemas Windows em todo o mundo, afetando voos, transmissões de TV e telecomunicações

Agência o Globo
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Publicado em 19 de julho de 2024 às 08h48.

Última atualização em 19 de julho de 2024 às 08h49.

O CEO da CrowdStrike Holdings disse que a empresa identificou a atualização que causou falhas nos sistemas Windows em todo o mundo e que “uma correção foi implementada”.

Antes da abertura das bolsas de Nova York nesta sexta-feira, as ações das duas empresas no centro das interrupções, Crowdstrike e Microsoft, caíram significativamente no pré-mercado. OS papéis da Crowdstrike caíram cerca de 18%, enquanto os da Microsoft registraram queda de mais de 2%.

“Isso não é um incidente de segurança ou um ciberataque”, disse o CEO George Kurtz em uma declaração publicada na rede social X nesta sexta-feira. “O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implementada.”

A CrowdStrike havia alertado seus clientes de que seu produto de monitoramento de ameaças Falcon Sensor estava causando a falha do sistema operacional Windows, da Microsoft. Isso coincidiu com interrupções nos serviços de nuvem Azure, da Microsoft.

A consequente falha de TI paralisou negócios em todo o mundo, impediu voos nos Estados Unidos, prejudicou as transmissões de televisão no Reino Unido e impactou as telecomunicações na Austrália, entre outros problemas.

Nesta sexta-feira, McDonald’s, United Airlines e LSE Group estavam entre as principais empresas que divulgaram uma variedade de problemas com comunicações para o serviço ao cliente. A KLM disse que estava suspendendo a maioria dos voos devido ao apagão cibenético. Elas estavam entre as corporações globais mais proeminentes a relatar problemas com suas operações.

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