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Abbas: Netanyahu declarou seu desinteresse pela paz

Presidente da Autoridade Nacional Palestina criticou a postura do primeiro-ministro de Israel frente as declarações de Barack Obama

O presidente palestino Mahmoud Abbas reclamou da posição de Israel (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 18h18.

Jerusalém - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou que as declarações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após a reunião com o chefe de Estado americano, Barack Obama, demonstram seu desinteresse pela paz, segundo seu porta-voz, Nabil Abu Rudeina.

"Estas declarações são uma manifestação formal de que não está disposto a participar de uma paz autêntica baseada na justiça e na legitimidade internacional", assinalou à agência oficial palestina "Wafa".

O porta-voz afirmou que, ao deixar clara sua recusa en aceitar as fronteiras de 1967 como base para a negociação, Netanyahu "rejeitou" o pedido que Obama tinha feito na quinta-feira em seu discurso em Washington sobre o Oriente Médio e o Norte da África.

Rudeina pediu à Administração americana que pressione Netanyahu para deter sua "resistência" à uma solução negociada ao conflito.

O porta-voz também rejeitou as críticas do chefe de Governo israelense ao acordo de reconciliação entre as duas principais facções palestinas - o Fatah (nacionalista) e o movimento islâmico Hamas -, assinado no último dia 4 no Cairo após quatro anos de disputas, ao considerar que é um "assunto interno" que ele usa como "desculpa" para "evitar a mesa de negociações".

Após receber Netanyahu na Casa Branca durante mais de duas horas, Obama admitiu nesta sexta-feira que as diferenças entre os dois países sobre a via a ser seguida no processo de paz persistem.

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Jerusalém - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou que as declarações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após a reunião com o chefe de Estado americano, Barack Obama, demonstram seu desinteresse pela paz, segundo seu porta-voz, Nabil Abu Rudeina.

"Estas declarações são uma manifestação formal de que não está disposto a participar de uma paz autêntica baseada na justiça e na legitimidade internacional", assinalou à agência oficial palestina "Wafa".

O porta-voz afirmou que, ao deixar clara sua recusa en aceitar as fronteiras de 1967 como base para a negociação, Netanyahu "rejeitou" o pedido que Obama tinha feito na quinta-feira em seu discurso em Washington sobre o Oriente Médio e o Norte da África.

Rudeina pediu à Administração americana que pressione Netanyahu para deter sua "resistência" à uma solução negociada ao conflito.

O porta-voz também rejeitou as críticas do chefe de Governo israelense ao acordo de reconciliação entre as duas principais facções palestinas - o Fatah (nacionalista) e o movimento islâmico Hamas -, assinado no último dia 4 no Cairo após quatro anos de disputas, ao considerar que é um "assunto interno" que ele usa como "desculpa" para "evitar a mesa de negociações".

Após receber Netanyahu na Casa Branca durante mais de duas horas, Obama admitiu nesta sexta-feira que as diferenças entre os dois países sobre a via a ser seguida no processo de paz persistem.

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