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Abbas ameaça dissolver Autoridade Palestina

Abbas disse que as políticas israelenses deixaram o governo da região sem poder e afirmou que se Israel continuar este caminho "deve vir e liderar a Autoridade"

Mahmud Abbas: ele ressaltou que retomada do diálogo dependerá de Israel interromper construção de assentamentos judaicos em terras reivindicadas pelos palestinos (Pool/AFP/Arquivos)
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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 18h11.

Ramala - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, alertou nesta terça-feira que se as conversas de paz com Israel fracassarem ele poderá desmantelar a instituição, designando ao Estado judeu a responsabilidade pelos 2,5 milhões de habitantes da Cisjordânia.

Abbas disse que as políticas israelenses deixaram o governo da região sem poder e afirmou que se Israel continuar este caminho "deve vir e liderar a Autoridade".

A declaração foi feita às vésperas do prazo final para um acordo de paz definido pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que se encerra na próxima terça-feira, após um período de nove meses.

As conversas sobre um possível acordo estão estagnadas e nenhuma das partes demonstra disposição de avançar em temas relevantes.

Abbas afirmou que as conversas podem seguir mesmo depois do prazo final, mas ressaltou que a retomada do diálogo dependerá de Israel interromper a construção de assentamentos judaicos em terras reivindicadas pelos palestinos. Fonte: Associated Press.

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Abbas disse que as políticas israelenses deixaram o governo da região sem poder e afirmou que se Israel continuar este caminho "deve vir e liderar a Autoridade".

A declaração foi feita às vésperas do prazo final para um acordo de paz definido pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que se encerra na próxima terça-feira, após um período de nove meses.

As conversas sobre um possível acordo estão estagnadas e nenhuma das partes demonstra disposição de avançar em temas relevantes.

Abbas afirmou que as conversas podem seguir mesmo depois do prazo final, mas ressaltou que a retomada do diálogo dependerá de Israel interromper a construção de assentamentos judaicos em terras reivindicadas pelos palestinos. Fonte: Associated Press.

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