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A libra vai cair; Cautela no Fed…

Soros falou  Para o lendário investidor George Soros, uma possível vitória do Brexit no referendo desta quinta-feira faria a libra cair “vertiginosamente”. Segundo ele, o valor da moeda britânica poderia sair do atual patamar de 1,46 dólar para menos de 1,15 – uma queda de, no mínimo, 15%. Na opinião de Soros, um cenário como esse […]

GEORGE SOROS: em 92, ele ganhou 1 bi com a queda da libra; agora, diz que pode acontecer de novo / Chip Somodevilla/ Getty Images
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 19h01.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h19.

Soros falou

Para o lendário investidor George Soros, uma possível vitória do Brexit no referendo desta quinta-feira faria a libra cair “vertiginosamente”. Segundo ele, o valor da moeda britânica poderia sair do atual patamar de 1,46 dólar para menos de 1,15 – uma queda de, no mínimo, 15%. Na opinião de Soros, um cenário como esse seria pior até mesmo do que a “Quarta-feira Negra” de 1992 – quando o Reino Unido decidiu deixar a ERM, mecanismo precursor do euro. Na ocasião, Soros apostou na desvalorização da libra e embolsou 1 bilhão de dólares. Ou seja, ele entende do assunto.

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Cautela no Fed

É provável que os Estados Unidos ainda demorem para voltar a crescer de forma robusta e, portanto, os juros devem continuar baixos por um bom tempo. Esse foi o discurso de Janet Yellen, a presidente do Fed, banco central americano, no primeiro de dois dias de pronunciamento ao Senado. Embora não tenha descartado um aumento “gradual” dos juros no futuro, Yellen afirmou que não se pode excluir a possibilidade que o baixo crescimento da produtividade continue. O comitê de política monetária do Fed volta a se reunir nos dias 26 e 27 de julho.

Avanço chinês nos games

Maior empresa de entretenimento online da China e dona do aplicativo de mensagens WeChat, a Tencent confirmou nesta terça-feira a compra da finlandesa Supercell, fabricante do game “Clash of Clans”. Para fechar o negócio de 8,6 bilhões, a empresa se juntou às também chinesas Baidu, dona do buscador de mesmo nome, e à operadora de e-commerce Alibaba. Pelo valor, o grupo adquiriu 84% das ações da Supercell.

Legislação anti-armas barrada

O Senado americano votou contra quatro diferentes medidas que restringiriam a compra de armas no país. Oito dias após o atentado que matou 49 pessoas em uma boate em Orlando, as leis propunham a proibição de adquirir armamentos para cidadãos investigados e mais investimentos na área de saúde mental. Ainda sob resquícios de Orlando, uma lei proposta por senadores republicanos foi aprovada na mesma sessão, autorizando o FBI a solicitar dados de e-mail e históricos de internet de cidadãos americanos mesmo sem mandato judicial. Diversos grupos criticaram a medida por limitar direitos de privacidade.

Vacas magras para Trump

Dados da comissão eleitoral americana mostram que o candidato republicano à presidência, Donald Trump, arrecadou em junho apenas 1,3 milhão de dólares – enquanto a rival, Hillary Clinton, obteve 42 milhões no mesmo período. Em entrevista à Fox News, Trump não deu importância aos números, disse que tem recursos para seguir na corrida presidencial até as eleições de novembro e ainda afirmou que o dinheiro de Hillary vem de “gente que não deve gostar” dos americanos – fazendo referência a doações do Oriente Médio.

Dilema dos atletas russos

Continua a discussão sobre a forma como os atletas russos competirão nos Jogos Olímpicos no Rio. Depois de a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) banir na sexta-feira 17 a participação de todos os esportistas do país devido a um esquema de dopping, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse nesta terça-feira que os atletas russos que provarem não ter usado substâncias ilícitas poderiam competir – e representando a Rússia. Em resposta, a IAAF afirmou que, se cumprirem “rigorosos critérios”, os russos até poderiam participar, mas como atletas neutros.

Segurança no Rio

Uma fisioterapeuta do time paralímpico de vela da Austrália revelou ter sido roubada no último domingo na zona sul do Rio. Ex-atleta de basquete de cadeira de rodas e vela, Liesl Tesch contou em suas redes sociais que estava junto de outra pessoa da equipe quando ambas foram abordadas por dois homens armados num ponto de ônibus. As australianas tiveram suas bicicletas roubadas. Em resposta, o Comitê Olímpico Australiano aponta que a situação de Tesch “não foi um caso isolado” e pediu que “medidas sejam tomadas para que nossos atletas estejam seguros quando forem ao Rio no próximo mês”.

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