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Autor de atropelamento em Charlottesville é identificado

James Alex Fields Jr., de 20 anos e natural de Ohio é o suposto autor do atropelamento neste sábado em Charlottesville

Homem é apoiado por policiais ao prestar sua homenagem a amigo feriado em atropelamento em Charlottesville (Jim Bourg/Reuters)
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EFE

Publicado em 13 de agosto de 2017 às 12h20.

Washington, 12 ago (EFE).- As autoridades dos Estados Unidos acusaram formalmente de assassinato em segundo grau James Alex Fields Jr., de 20 anos e natural de Ohio, como o suposto autor do atropelamento neste sábado em Charlottesville, que deixou um morto e mais de 20 feridos após uma passeata de supremacistas brancos .

Fields, de raça branca, foi detido pouco após atropelar um grupo de pessoas que protestavam contra a marcha de brancos supremacistas "Unir a Direita", que aconteceu esta manhã na cidade, e onde aconteceram violentos choques entre manifestantes e opositores deles.

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O jovem, residente em Maumee (Ohio), está detido na prisão do condado de Albermarle-Charlottesville.

O chefe de Polícia da cidade, Al Thomas, afirmou em coletiva de imprensa que o atropelamento foi um ato premeditado.

Durante o dia caótico, também aconteceu um acidente de helicóptero da Polícia estadual da Virgínia em que o piloto e um passageiro morreram, fato que as autoridades também vincularam aos protestos.

Em um breve pronunciamento, o presidente americano, Donald Trump, reprovou os fatos violentos ocorridos na cidade de Charlottesville, sede da Universidade de Virgínia e situada a pouco mais de 300 quilômetros a sudoeste de Washington.

"Condenamos nos termos mais contundentes esta atroz mostra de fanatismo, racismo e violência por múltiplas partes", declarou Trump em declaração feita em Bedminster (Nova Jersey), onde passa as suas férias de verão.

O atropelamento aconteceu perto das 13h (horário local, 14h em Brasília), pouco depois de o governador da Virgínia, Terry McAuliffe, declarar estado de emergência na cidade para tentar conter os confrontos entre participantes da passeata e opositores a ela.

A polêmica marcha "Unite the Right" (Unir a Direita) foi organizada como protesto pela retirada de uma estátua em homenagem ao general confederado Robert E. Lee, que liderou as forças sulistas durante a Guerra Civil americana.

Entre os manifestantes, alguns dos quais usavam suásticas nazistas, encontrava-se o ex-líder do Ku Klux Klan David Duker.

A manifestação foi classificada como o "maior encontro de ódio de raça em décadas", segundo o Southern Poverty Law Center, que investiga pessoas que fomentam a violência racial. EFE

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