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Carrefour entra, CPFL sai: as mudanças previstas no Ibovespa

Para uma ação integrar o índice, ela tem que seguir alguns critérios, como ter um volume financeiro relevante e presença em 95% nos pregões

Carrefour: ações da varejista devem ser responsáveis por 0,38% do peso do Ibovespa (Paulo Whitaker/Reuters)

Carrefour: ações da varejista devem ser responsáveis por 0,38% do peso do Ibovespa (Paulo Whitaker/Reuters)

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EXAME Hoje

Publicado em 1 de agosto de 2018 às 06h48.

Última atualização em 1 de agosto de 2018 às 07h38.

Uma carteira prévia das ações que vão compor o Ibovespa será divulgada nesta quarta-feira. Na avaliação dos analistas do banco BTG Pactual, duas mudanças devem ocorrer: os papéis da rede de varejo Carrefour devem passar a fazer parte do índice e os da companhia de energia elétrica CPFL devem ser excluídos.

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Para uma ação integrar o índice, ela tem que seguir alguns critérios estabelecidos pela B3 (novo nome da bolsa brasileira), como ter um volume financeiro relevante e presença em, no mínimo, 95% nos pregões durante o período de vigência das três carteiras anteriores. Além disso, não pode ser uma “penny stock”, ou seja, custar menos de um real.

Quando a ação passa a integrar o Ibovespa, ela tende a ser ainda mais negociada e a valorizar. Isso acontece porque os fundos passivos, que acompanham o desempenho de indicadores de mercado, são obrigados a comprar as ações que compõem esses índices.

Para o BTG, a inclusão das ações do Carrefour – que deverá ter um peso de 0,38% no Ibovespa – provocará uma pressão de compra dos papéis equivalente a 1,5 dia de negociação, ou seja, os fundos devem comprar o equivalente a 1,5 vez o volume médio diário de negociação do papel.

No extremo oposto, está a CPFL, que deverá ser excluída do índice em razão da queda do volume de negócios de suas ações. O BTG estima que isso vá gerar uma pressão de venda de 1,2 dia de negociação.

Os analistas do BTG também apontaram as mudanças que podem ocorrer no IBRX-50 e no IBRX 100, outros índices de ações da bolsa brasileira.

No IBRX-50, é esperada a entrada das ações da rede de laboratórios Fleury, do banco Bradesco e da fabricante de equipamentos industriais WEG. Entre as empresas que devem sair, estão a holding Bradespar, a fabricante de cosméticos Natura e companhia de saneamento Sabesp.

No IBRX 100, o BTG Pactual espera a entrada das ações da empresa de petróleo e gás Queiroz Galvão Exploração e Produção e da incorporadora Gafisa, e a saída da companhia de meios de pagamento Valid, da administradora de programas de benefícios Multiplus e da empresa de energia Alupar.

A segunda e a terceira prévias do Ibovespa serão divulgadas até o fim de agosto. O novo índice passa a vigorar no dia 3 de setembro e valerá até dezembro.

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