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Fim do home office: 7 empresas que anunciaram volta ao presencial em 2025

Companhias no Brasil e no exterior decidiram dar adeus ao trabalho remoto — algumas de forma total

De volta ao escritório: presencial virou novo normal  (Leandro Fonseca/Exame)

De volta ao escritório: presencial virou novo normal (Leandro Fonseca/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 15h33.

O home office ganhou força durante a pandemia de Covid-19, quando praticamente todas as grandes corporações precisaram se adaptar ao trabalho remoto. Anos depois, o movimento se inverteu. Em 2025, empresas de diversos setores, no exterior e também no Brasil, retomaram o presencial ou reduziram drasticamente o número de dias de trabalho remoto, num retorno cada vez mais acelerado aos escritórios, o que redesenha a dinâmica corporativa global.

O caso mais emblemático é o da Amazon, que determinou que suas equipes deveriam voltar ao trabalho presencial em janeiro deste ano. Em mensagem interna, o CEO Andy Jassy afirmou que colaboradores que não estiverem satisfeitos com a medida estavam livres para buscar outras oportunidades. A decisão reforça a postura rígida da big tech em relação à cultura de escritório.

No Brasil, o caso de maior repercussão foi o do Nubank, que anunciou a adoção de trabalho presencial a partir do ano que vem. Veja a seguir uma lista de empresas que voltaram ao presencial em 2025 ou anunciaram, este ano, o retorno ao escritório.

Dell

Outra gigante do setor de tecnologia, a Dell usou de artifícios semelhantes aos da Amazon para acabar com o home office. A empresa informou que trabalhadores em regime totalmente remoto não poderiam concorrer a promoções nem se candidatar a novas vagas internas. Na prática, a política induziu o retorno aos escritórios como condição para crescimento profissional.

JPMorgan Chase

O JPMorgan Chase, maior banco dos Estados Unidos, também decretou o fim do trabalho remoto e híbrido. Desde março deste ano, todos os funcionários passaram a ser obrigados a trabalhar presencialmente cinco dias por semana. Na visão do CEO Jamie Dimon, a convivência diária no escritório gera níveis mais altos de inovação, criatividade e trabalho em equipe. O executivo é um crítico antigo do home office e defende que a colaboração presencial é essencial para engajamento, aprendizado e desenvolvimento profissional.

A matriz do banco do banco também mudou de endereço para um gigantesco arranha-céu em uma área nobre de Manhattan.

Uber

Este ano a Uber determinou que os funcionários devem trabalhar no escritório ao menos três dias por semana. Desde junho, equipes que eram totalmente remotas passaram a cumprir presencialmente o período de terça a quinta-feira no escritório. O CEO Dara Khosrowshahi afirmou que a medida busca fortalecer cultura e alinhamento entre as áreas.

Starbucks

Na Starbucks, a orientação interna segue direção parecida. A rede de cafeterias determinou que seus funcionários corporativos retornassem ao escritório quatro vezes por semana. O cronograma começou a ser implementado em setembro de 2025 e integra o processo de reorganização operacional da companhia.

Nubank e Bradesco

No Brasil, o movimento também ganhou força entre grandes companhias. Nubank e Bradesco estão entre as empresas que abandonaram o home office integral após anos de operação remota.

O Nubank anunciou o fim do modelo totalmente remoto. A partir de julho de 2026, a fintech adotará regime híbrido com pelo menos dois dias de trabalho presencial por semana. Em janeiro de 2027, o número sobe para três dias. Em comunicado interno, o CEO David Vélez afirmou que “cultura é o superpoder da empresa” e que a convivência presencial fortalece esse elemento central.

Ele destacou que a colaboração melhora quando as equipes compartilham o mesmo espaço, o feedback se torna mais contextualizado e os times resolvem problemas com mais agilidade.

Já o Bradesco iniciou um processo amplo de reocupação de seus prédios administrativos. Em dezembro, o banco anunciou a retomada total do histórico edifício Nova Central, na avenida Ipiranga, em São Paulo, ao mesmo tempo em que determinou o fim do home office para quase 900 funcionários a partir de janeiro de 2026.

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