Felipe Criniti, CEO do Rappi no Brasil (Divulgação/Rappi)
Editora-assistente de Marketing e Projetos Especiais
Publicado em 28 de fevereiro de 2024 às 14h22.
Última atualização em 28 de fevereiro de 2024 às 15h03.
O Rappi anunciou antecipadamente à EXAME que vai relançar o seu programa de assinaturas. A partir desta quarta-feira, 28, os planos Prime e Prime Plus passam a se chamar Rappi Pro e Rappi Pro Black, sem alteração nos valores, segundo a companhia. A novidade será aplicada em todos os nove mercados em que a startup colombiana atua na América Latina, incluindo o Brasil.
O objetivo do aplicativo de delivery é ampliar a oferta de benefícios, assim como tem feito concorrentes a exemplo do Ifood, e assim aumentar a fidelização de clientes, em um cenário de mercado em que a customização tem ganhado protagonismo.
A companhia mira na chamada economia de recorrência, modelo de negócios baseado em assinaturas ou pagamentos periódicos. Ao contrário das transações pontuais, nas quais os consumidores realizam compras isoladas, neste modelo as empresas buscam criar relacionamentos de longo prazo, por meio de uma experiência mais dinâmica e personalizada.
"A economia de recorrência é um modelo que interessa bastante ao brasileiro, e vem angariando adeptos neste formato de consumo. O grande desafio é quebrar as barreiras do online e offline", explica Felipe Criniti, CEO do Rappi no Brasil à EXAME.
"Buscamos ir além e conectar a marca a outros ambientes que são valorizados pelos clientes. Queremos que o Rappi Pro traga ainda mais benefícios, que serão percebidos também fora da plataforma, como por exemplo ao não ter que pegar uma fila de determinado restaurante, uma vez que assinantes têm prioridade", complementa.
Desde que foi lançado no país, no início de 2022, o programa cresceu em número de assinantes, de 20% para mais de 70%. Atualmente, 60% dos usuários no Brasil são usuários do Rappi Pro, sendo que representam 80% dos pedidos da plataforma.
"São usuários importantes e com alta taxa de recorrência", destaca o executivo. "Entendemos que é importante esse foco no nosso usuário premium. Neste ano, temos um investimento planejado no Brasil de cerca de R$ 100 milhões em toda operação, o que inclui parte para o programa Pro", complementa.
A companhia não revela valores de faturamento. "O que é interessante destacar, é que os usuários que possuem o programa de assinaturas, tiveram uma economia de R$ 331 milhões de dólares globalmente ao longo de todo 2023, em descontos, taxas de entrega e de serviço", afirma Criniti.
Em 2023, foram realizados 235 milhões de pedidos globalmente por usuários Pro, em 265 mil parceiros. São Paulo é a 4ª cidade com mais pedidos dessa modailidade na vertical Turbo, de entrega de 10 minutos. Além dos benefícios, a plataforma também oferece descontos em parceiros como Veloe, Sam’s Club, Localiza, Alice, Buser e Housi.
"O programa está evoluindo cada vez mais, e a nossa grande base de assinantes é prova do diferencial", diz o CEO do Rappi no Brasil.
O Rappi irá manter os dois planos atuais, que passam a se chamar Rappi Pro e Rappi Pro Black.
O Rappi Pro
O plano custa R$ 24,90 por mês e, segundo a companhia, o valor se paga em cerca de dois pedidos. Entre os benefícios, incluem:
Rappi Pro Black
O plano custa R$ 39,90 por mês e, segundo a companhia, o valor se paga em cerca de três pedidos. Além dos benefícios do plano Pro, há também: