QuintoAndar: marketing mais robusto em 2021 (QuintoAndar/Divulgação)
Marina Filippe
Publicado em 16 de março de 2021 às 07h00.
Com as pessoas passando mais tempo em casa devido a pandemia da covid-19 e a alta do de mais de 20% do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) em 2020, a startup QuintoAndar planeja um 2021 melhor do que o ano passado a partir das bucas por novas moradias. "As pessoas estão procurando espaços maiores para viver e com preços justos. Neste momento, vimos a oportunidade de nos aproximar e consolidar a nossa comunicação", diz o João Chueiri, chefe de marketing no QuintoAndar.
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Chueiri, que assumiu o posto em outubro, após passar por companhias como Ambev e Nike, chegou na startup com a missão de solidificar a identidade e a comunicação do QuintoAndar durante uma expansão que prevê mais do que dobrar o número de cidades presentes neste ano -- atualmente são 33 cidades.
Para isto, a startup que até agora focou em serviços como uma calculadora que ajuda o dono do imóvel a precificar o seu com base nos imóveis semelhantes ou ainda uma calculadora que ajuda a pessoa interessada a saber se vale mais a pena comprar ou alugar, passa a fazer mais campanhas em massa e aprimorar a utilização de dados para criar novas campanhas e conteúdos direcionados para quem realmente quer um serviço como o prestado pelo QuintoAndar.
"Estamos aumentando o investimento em marketing em 150%. Isto será direcionado para a construção de comunidade com conteúdo direcionado para bairros e cidades, mas também para a presença em mídia massiva, anúncios em novas cidades e mais", afirma Chueiri.
Para ele, o essencial agora é a construção de uma conversa que faça as pessoas desejarem fazer parte daquela marca e estilo de vida vinculado a ela, como fazem as marcas de tecnologia, ao exemplo da Amazon, ou de consumo, como as de cervejas. "O QuintoAndar criou um novo modo de agir no mercado imobiliário e é nisso que estamos focando para crescer" diz.
Segundo o executivo, a empresa encerrou o ano com movimentações semelhantes ao que se tinha antes da pandemia, e o primeiro bimestre de 2021 já se mostrou melhor que o de 2020.
Atualmente, a companhia tem 50 bilhões de reais em ativos imobiliários sob gestão, sendo que de novembro a fevereiro, mais de 80% dos contratos foram renovados com a substituição do IGP-M para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que teve ajuste de 4,5%.