Por que o Oscar voltou a brilhar na publicidade
Edição de 2013 tem maior faturamento em dez anos com anúncios e encara o desafio de rejuvenescer
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 11h46.
São Paulo - Este ano, além dos executivos de Hollywood, entre os mais satisfeitos com a cerimônia do Oscar estarão os publicitários.
Depois de azedar números ruins nos últimos anos, a premiação, que acontece neste domingo, dia 24, finalmente conseguiu espantar a maldição dos preços modestos de seu espaço publicitário.
Os anunciantes voltaram à pagar à ABC, detentora dos direitos de transmissão, o preços mais altos desde 2008: pelo menos 1,8 milhão de dólares por 30 segundos de aparição, segundo dados do New York Times.
Ano passado, a média foi de 1,7 milhão, mas a Academia de Hollywood chegou a amargar dias ainda mais negros. Em 2008, ano de Quem Quer Ser Um Milionário?", o mercado estava abalado pela recessão norte-americana e viu os preços despencarem para cerca de 1,3 milhão.
Mais jovem e menos mofado
Agora, que o pior já passou, a demanda das marcas foi a maior dos últimos dez anos, afirmou a vice-presidente de vendas do horário nobre do canal, Debbie Richman, em entrevista ao New York Times. Todos os espaços foram vendidos e com uma ótima margem, disse.
Para conseguir voltar aos trilhos, os organizadores tiveram de incorporar uma boa dose de frescor. Um exemplo vem de uma discreta porém significativa mudança: pela primeira vez desde que foi criada, a festa mudou oficialmente de nome.
No lugar do The 85th Academy Awards, em 2013 ela passou a ser apenas The Oscars. A mudança foi confrimada por Neil Meron, co-produtor da cerimônia deste ano, em janeiro: Fizemos um reposicionamento. O nome antigo trazia uma perspectiva ‘mofada’, explicou ao site The Wrap.
A tentativa de capturar olhares jovens também explica a aposta no apresentador Seth Macfarlane, criador das séries politicamente incorretas Family Guy, American Dad e The Cleveland Show. No seu vídeo de apresentação, o comediante foi cirúrgico: "Meu nome é Seth MacFarlane (pergunte a seus filhos) e vou apresentar o Oscar (pergunte a seus pais) no dia 24".
Conhecido no meio como o Super Bowl das mulheres, a transmissão faz parte de alguns dos últimos redutos de larga audiência da TV norte-americana. No ano passado, foram 39,3 milhões de espectadores - 62% do público é feminino e 45% está na faixa de 18 a 49 anos, de acordo com a Nielsen.
Veja vídeo promocional do apresentador do Oscar 2013:
São Paulo - Este ano, além dos executivos de Hollywood, entre os mais satisfeitos com a cerimônia do Oscar estarão os publicitários.
Depois de azedar números ruins nos últimos anos, a premiação, que acontece neste domingo, dia 24, finalmente conseguiu espantar a maldição dos preços modestos de seu espaço publicitário.
Os anunciantes voltaram à pagar à ABC, detentora dos direitos de transmissão, o preços mais altos desde 2008: pelo menos 1,8 milhão de dólares por 30 segundos de aparição, segundo dados do New York Times.
Ano passado, a média foi de 1,7 milhão, mas a Academia de Hollywood chegou a amargar dias ainda mais negros. Em 2008, ano de Quem Quer Ser Um Milionário?", o mercado estava abalado pela recessão norte-americana e viu os preços despencarem para cerca de 1,3 milhão.
Mais jovem e menos mofado
Agora, que o pior já passou, a demanda das marcas foi a maior dos últimos dez anos, afirmou a vice-presidente de vendas do horário nobre do canal, Debbie Richman, em entrevista ao New York Times. Todos os espaços foram vendidos e com uma ótima margem, disse.
Para conseguir voltar aos trilhos, os organizadores tiveram de incorporar uma boa dose de frescor. Um exemplo vem de uma discreta porém significativa mudança: pela primeira vez desde que foi criada, a festa mudou oficialmente de nome.
No lugar do The 85th Academy Awards, em 2013 ela passou a ser apenas The Oscars. A mudança foi confrimada por Neil Meron, co-produtor da cerimônia deste ano, em janeiro: Fizemos um reposicionamento. O nome antigo trazia uma perspectiva ‘mofada’, explicou ao site The Wrap.
A tentativa de capturar olhares jovens também explica a aposta no apresentador Seth Macfarlane, criador das séries politicamente incorretas Family Guy, American Dad e The Cleveland Show. No seu vídeo de apresentação, o comediante foi cirúrgico: "Meu nome é Seth MacFarlane (pergunte a seus filhos) e vou apresentar o Oscar (pergunte a seus pais) no dia 24".
Conhecido no meio como o Super Bowl das mulheres, a transmissão faz parte de alguns dos últimos redutos de larga audiência da TV norte-americana. No ano passado, foram 39,3 milhões de espectadores - 62% do público é feminino e 45% está na faixa de 18 a 49 anos, de acordo com a Nielsen.
Veja vídeo promocional do apresentador do Oscar 2013: