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Patrocínio em touca tira (mas devolve) ouro de brasileiro na natação

Por engano, Leonardo de Deus foi acusado de patrocínio irregular e desclassificado por juízes, até ter causa revista e medalha de volta

Leonardo de Deus, atleta de natação nos jogos Pan-americanos de Guadalajara, no México (Jefferson Bernardes/VIPCOMM)

Leonardo de Deus, atleta de natação nos jogos Pan-americanos de Guadalajara, no México (Jefferson Bernardes/VIPCOMM)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 10h06.

São Paulo - O nadador brasileiro Leonardo de Deus foi ouro nos 200 metros borboleta nos Jogos Pan-Americanos, mas acabou sendo desclassificado pelos juízes da prova. O motivo? Segundo os juízes, patrocínio irregular na touca.

O regulamento dos Jogos para patrocínios é alinhado à Confederação Internacional de cada modalidade - neste caso, a Fina (Federação Internacional de Natação). De acordo com a Fina, a exposição dos patrocinadores no material dos atletas pode acontecer, desde que a marca seja também parceira da entidade.

No caso de Leonardo de Deus, o logo estampado na touca era da bebida Yakult. O uso da marca, no entanto, se encaixa no regulamento. A touca era, inclusive, a mesma usado pelo nadador no último Mundial de natação.

Ainda de acordo com as orientações da Fina, o logo do fabricante pode ser usado na touca desde que não ultrapasse 20 centímetros quadrados, tamanho que pode ser analisado em cada caso, se a empresa for parceira da entidade.

Incomodados com a decisão dos organizadores, o técnico de Leonardo, os membros da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) presentes no local e outros nadadores tentaram reverter a situação. E conseguiram, devolvendo a medalha de ouro ao atleta.

A prata ficou com o americano Daniel Lawrence e o bronze, com o também brasileiro Kaio Márcio.

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