Os 10 mais famosos símbolos automotivos
Eles nasceram para representar uma marca, mas ganharam vida - e nome - próprios
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2015 às 17h31.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h27.
São Paulo - A união da grade dos carros de corrida da Alfa Romeo ao emblema da empresa parecia um coração. A marca se aproveitou e cunhou a frase Senza cuore, saremmo solo macchine ("Sem coração, seríamos só máquinas"). Desde o 6C 2300 (1934), todos os Alfa ostentam essa grade típica.
O primeiro a exibir a frente que caracterizaria os BMW dali em diante foi o 303, no Salão de Genebra de 1933. A semelhança com os rins humanos era mais evidente então, com a grade bem mais vertical que as de hoje.
O mascote da Michelin feito de pneus estreou em um pôster de 1898, com a frase em latim Nunc est bibendum (Agora é hora de beber). Na taça, em vez de champanhe, havia buracos, pedras e outras ameaças, que ele beberia, mostrando a durabilidade dos pneus.
O Espírito de Êxtase, de 1911, é uma referência ao silêncio dos Rolls-Royce - por isso são batizados com nomes de fantasmas (Ghost, Phantom, Wraith). A dama alada deriva do ornamento de capô que o escultor Charles Sykes fez em 1908 para um lorde.
Em 1923, Enzo Ferrari, então piloto da Alfa, conheceu a mãe do aviador italiano Francesco Barraca, morto em combate. Exímio cavaleiro, Francesco pintava em seus aviões um corcel negro empinado. Para homenageá-lo, Enzo criou o emblema da sua marca com o cavalo no fundo amarelo, referência à cidade de Modena.
O emblema da Citroën representa o início de tudo: as engrenagens em forma de divisas sobrepostas, um desenho que garantia silêncio de operação e confiabilidade nas máquinas que as usavam.
Em 1927, Frederick Crosby criou a estatueta, que estreou em 1938, como opcional, quando a empresa se chamava SS. Como o nome lembrava a polícia nazista, ela foi rebatizada para Jaguar (onça).
A Chrysler buscava uma marca universal, identificável em qualquer país ou língua. Das 800 propostas do escritório Lippincott & Marguiles, venceu a de Robert Stanley, que também deu o nome ao emblema, em 1962.
O emblema do Corvette seria a bandeira de corrida e a dos EUA. Mas a lei impedia o uso da bandeira do país para fins comerciais. Assim, a GM usou um símbolo francês (origem do nome Chevrolet), a flor-de-lis, junto da gravata dourada.
O fundador da Goodyear, Frank A. Seiberling, quis enaltecer Charles Goodyear, o inventor da vulcanização da borracha, e Mercúrio, deus que tinha asas nos pés e cuja estátua adornava as escadarias da sua casa.
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