Novo #LikeaGirl questiona estereótipos nos emojis
"Não há emojis de profissionais femininas, a menos que você ache que ser noiva é profissão", observa uma das garotas
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2016 às 13h53.
Meninas de todo mundo enviam mais de 1 bilhão de emojis por dia, mas se estiveram andando de bicicleta , trabalhando ou tocando bateria, elas não terão um ícone que as represente.
É o que diz a mais nova pesquisa da Always. A marca conhecida pelo premiado filme #LikeAGirl ( relembre aqui ) lançou hoje (02) um vídeo baseado nos dados envolvendo representatividade feminina no universo dos emoticons.
O novo filme da série, chamado "Girl Emojis", apresenta depoimentos de jovens meninas que refletem sobre a forma que a figura feminina é representada na lista de emojis disponíveis em seus celulares.
"Não há emojis de profissionais femininas, a menos que você ache que ser noiva é profissão", observa uma das garotas.
Outra comenta: "Você tem meninos de bicicleta, jogando basquete... nenhuma das meninas está fazendo isso".
A campanha pretende intensificar a análise sobre a comunicação disponível para garotas na internet e como isso impacta em sua autoconfiança.
Uma das inciativas é apresentar uma proposta de expansão dos emojis disponíveis ao Unicode Consortium, empresa responsável pelos ícones de sistemas operacionais da Apple, Microsoft e Google.
"Nossa visão é que, daqui uns meses, a garota pegue o celular e encontre um leque de opções de emojis que representem suas profissões, atividades esportivas, e outras coisas que as meninas também fazem", disse Michele Baeten, diretora de marca da Always.
Para a marca, a estratégia de promover uma mudança no Unicode ao invés de criar seu próprio quadro de emojis está atrelada a uma filosofia de se fazer uma mudança real na sociedade.
É por isso que a campanha também promove a interação com as jovens, convidando-as a compartilhar os emojis que elas gostariam de ver em seus celulares através da hashtag #LikeAGirl.
Assim como todas as campanhas que levam o poderoso título "Like a Girl", a nova ação também leva assinatura da agência Leo Burnett.
A pesquisa
Entre os resultados da pesquisa encomendada pela P&G, 54% das meninas entre 16 e 24 anos entrevistadas afirmaram que consideram os emojis do sexo feminino figuras estereotipadas.
Além disso, 67% disseram que os ícones insinuam que as tarefas das mulheres são limitadas.
Mais de sete em cada 10 meninas disseram usar emojis todos os dias. Destas, 75% afirmaram que os ícones poderiam ser mais representativos, com policiais e atletas do sexo feminino.
Se levarmos em conta que os emojis fazem parte de uma linguagem mundial, trazer mais representatividade para eles é uma ação grandiosa no movimento de empoderamento feminino.
https://youtube.com/watch?v=L3BjUvjOUMc
Meninas de todo mundo enviam mais de 1 bilhão de emojis por dia, mas se estiveram andando de bicicleta , trabalhando ou tocando bateria, elas não terão um ícone que as represente.
É o que diz a mais nova pesquisa da Always. A marca conhecida pelo premiado filme #LikeAGirl ( relembre aqui ) lançou hoje (02) um vídeo baseado nos dados envolvendo representatividade feminina no universo dos emoticons.
O novo filme da série, chamado "Girl Emojis", apresenta depoimentos de jovens meninas que refletem sobre a forma que a figura feminina é representada na lista de emojis disponíveis em seus celulares.
"Não há emojis de profissionais femininas, a menos que você ache que ser noiva é profissão", observa uma das garotas.
Outra comenta: "Você tem meninos de bicicleta, jogando basquete... nenhuma das meninas está fazendo isso".
A campanha pretende intensificar a análise sobre a comunicação disponível para garotas na internet e como isso impacta em sua autoconfiança.
Uma das inciativas é apresentar uma proposta de expansão dos emojis disponíveis ao Unicode Consortium, empresa responsável pelos ícones de sistemas operacionais da Apple, Microsoft e Google.
"Nossa visão é que, daqui uns meses, a garota pegue o celular e encontre um leque de opções de emojis que representem suas profissões, atividades esportivas, e outras coisas que as meninas também fazem", disse Michele Baeten, diretora de marca da Always.
Para a marca, a estratégia de promover uma mudança no Unicode ao invés de criar seu próprio quadro de emojis está atrelada a uma filosofia de se fazer uma mudança real na sociedade.
É por isso que a campanha também promove a interação com as jovens, convidando-as a compartilhar os emojis que elas gostariam de ver em seus celulares através da hashtag #LikeAGirl.
Assim como todas as campanhas que levam o poderoso título "Like a Girl", a nova ação também leva assinatura da agência Leo Burnett.
A pesquisa
Entre os resultados da pesquisa encomendada pela P&G, 54% das meninas entre 16 e 24 anos entrevistadas afirmaram que consideram os emojis do sexo feminino figuras estereotipadas.
Além disso, 67% disseram que os ícones insinuam que as tarefas das mulheres são limitadas.
Mais de sete em cada 10 meninas disseram usar emojis todos os dias. Destas, 75% afirmaram que os ícones poderiam ser mais representativos, com policiais e atletas do sexo feminino.
Se levarmos em conta que os emojis fazem parte de uma linguagem mundial, trazer mais representatividade para eles é uma ação grandiosa no movimento de empoderamento feminino.