Marketing

Novo comercial do McDonald's causa polêmica nos EUA

No Globo de Ouro, nova campanha do McDonald's nos EUA provocou do amor ao ódio

Novo comercial do McDonald's nos EUA: dividindo opiniões (Reprodução)

Novo comercial do McDonald's nos EUA: dividindo opiniões (Reprodução)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 11h38.

São Paulo - Durante o Globo de Ouro e um jogo da NFL ontem (11) nos EUA, o McDonald's apresentou o seu mais novo comercial, "Signs".

O vídeo faz parte do mais novo pacote de campanhas da rede de fast food, que aposta em uma nova onda de "amor" para reforçar a sua marca, mantendo e ampliando o slogan "I'm lovin' it".

Em outro comercial recente, por exemplo, grandes rivais da cultura pop se amam graças ao McDonald's. Foi um vídeo bem recebido por ser divertido.

Ontem, entretanto, a campanha da Leo Burnett polemizou ao dividir o país entre aqueles que acharam "Signs" tocante e incrível e aqueles que o consideraram uma grande ofensa cínica.

Nele, imagens reais de vários "totens" da lanchonete espalhados pelo país. De todos os tipos. Abaixo deles, sempre uma mensagem no letreiro luminoso. 

A ideia era mostrar que a rede está sempre ligada à história do país, aos acontecimentos do momento e à vida das pessoas.

Há mensagens de apoio político em momentos de turbulência; mensagens pessoais de aniversários e casamentos, mensagens religiosas. Há menções ao 11 de Setembro, aos ataques da Maratona de Boston, entre outras tragédias.

Assim, as imagens mostram que, dos grandes centros às pequenas cidades, a marca está presente na vida daquela comunidade.

É a ideia de que os EUA, em toda sua glória e tragédia, visão macroscópica de sociedade e visão microscópica de indivíduo, se liga simbioticamente ao McDonald's.

Junto com o vídeo, a marca lançou uma página no Tumblr que explica cada foto.

Aí começam as polêmicas.

Muitos acharam o vídeo incrível, consideraram a mensagem tocante e inspiradora.

Algumas mensagens de apoio: "Melhor trabalho do McDonald's em muito tempo", escreveu um homem no Twitter. "Vejam esse comercial. É brilhante", escreveu uma usuária.

Mas teve gente que considerou a campanha cínica e oportunista ao se apropriar de certos momentos sensíveis da história recente dos EUA. Uma espécie de manipulação da História.

"Não consigo parar de pensar em como esse comercial é estranho e nojento", disse um usuário no Twitter. 

"Esse comercial não tem vergonha, é vulgar, cínico. Ou seja, tão ruim quanto a comida deles", escreveu outro.

Confira:

//www.youtube.com/embed/93KTpF9JDWo

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoComerciaisComércioEmpresasEmpresas americanasEstados Unidos (EUA)Fast foodFranquiasGlobo de OuroMcDonald'sPaíses ricosRestaurantes

Mais de Marketing

As 10 marcas mais inclusivas do mundo, segundo pesquisa; Google lidera ranking

Igor Puga é o novo CMO da Zamp, dona do Burger King e Popeyes

Disputa pelas listras: Adidas luta com grife Thom Browne pelo monopólio da marca

Campanha eleitoral americana ganha nova narrativa após atentado e foto de Trump

Mais na Exame