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No mundo digital, conteúdo e criatividade são palavras-chave

Terceiro dia da 24ª Semana de Criação destaca como empresas podem se diferenciar na web

Monroe: é preciso integrar mídias sociais, mobile e web (Getty Images)

Monroe: é preciso integrar mídias sociais, mobile e web (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 16h14.

São Paulo - Marcas precisam criar engajamento com consumidores, sendo úteis, provocativas ou entretendo. Para isso, é necessário conteúdo, criatividade e utilização das ferramentas corretas num mundo cada vez mais digital.

Essa foi a tônica da palestra de Jean-Philippe Maheu (JP), CEO da Publicis Modem, no terceiro dia de atividades da 24ª Semana Internacional da Criação Publicitária. “Ideias contagiosas transformam o diálogo, que deve transcender a categoria para construir relação com a sociedade”, apontou. 

JP ilustrou sua palestra com dados e cases sobre como relacionar-se com consumidores podem influir diretamente no desempenho das companhias. Segundo a London School of Economics (LSE), marcas com mais recomendações crescem quatro vezes mais rápido e aumentam em até 12% suas vendas. 

Além de ideias valiosas que transformam o discurso, é preciso integrar mídias sociais, mobile e web, ao que Maheu chama de Somolo (Social, Mobile, Local). 

“O mobile é três vezes mais efetivo que o meio online. O ipad está mudando a indústria de mídia. Tablets não são móveis, são usados em casa para consumir conteúdo”, afirma. 

Para ele, trabalhar as novas ferramentas na publicidade significa promover a intersecção de duas ou três dimensões de Somolo, integrando mobile e web, por exemplo. 

“Não acredito que marcas devam apenas produzir conteúdo, mas também fazer curadoria de conteúdo já existente e trazer isso para suas marcas”, diz.

A segunda palestra da noite foi de Marcos Lacerda, presidente da Momentum Brasil. Lacerda falou do valor das ideias e promoveu um debate sobre a criação publicitária com três convidados. Georgia Guerreira Peixe, a Joca, diretora da Bossa Nova Filmes, Dimi Kireff, sócio da S de Samba e o músico Simoninha integraram a mesa de debate. 

“As ideias estão cada vez mais atemporais e não são mais privilégio de duplas de criação. Criativo não é mais função. É adjetivo”, pontuou Lacerda. 

“A criação está ligada às experiências que temos em nossa vida pessoal”, acredita Joca, que acaba de lançar o documentário “O samba que mora em mim”. “O trabalho de criação publicitária tem muito de autoral, mas tem alguém do outro lado, que aprova ou não”, pondera. 

Simoninha fez um paralelo entre a atividade de músico e de produtor. “A inspiração não muda, mas as ferramentas e regras para a criação publicitária, sim”.

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