Nike versus Adidas: mata-mata pelo melhor comercial da Copa
Superproduções em vídeo para a TV e web disputam, minuto a minuto, preferência dos espectadores
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2014 às 15h28.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h09.
São Paulo - Fora de campo, pode ser dito que a maior rivalidade da Copa de 2014 é entre Adidas e Nike. As duas marcas tentam a todo custo amplificar o investimento em patrocínios , jogadores e campanhas e garantir a liderança mundial no setor de artigos esportivos.Um dos efeitos da briga é a sequência de grandes comerciais e filmes que tem marcado a competição. Ainda que as empresas não estejam dispostas a revelar os verdadeiros custos, não é difícil classificar os trabalhos comosuperproduções.Assista às campanhas lançadas pelas duas marcas, que estão recolhendo milhões de visualizações no YouTube e fazendo barulho na TV.
Se um adolescente pudesse convocar o time dos seus sonhos na Copa, quem ele chamaria? A Nike concretizou isso e mais um pouco na campanha “Quem Ganha Fica”, mostrando a maior pelada de todos os tempos. Não só os jogadores patrocinados entraram em campo: o herói Hulk (da Marvel) e Anderson Silva fazem participações especiais. O vídeo tem 9 milhões de visualizações.
Um curta animado cheio de piadinhas e com enredo aventureiro. A Nike mudou o tom na campanha "O Último Jogo", transformando os jogadores num time de heróis para combater o vilão Cientista, mente maligna que decide criar clones para substituir o brilhantismo do futebol por eficiência fria.
Criada para inspirar brasileiros e retratar conceitos como garra e determinação, a campanha "Chegue Lá", da Nike, resgatou um ícone do esporte nacional, Ayrton Senna. O vídeo de apenas 40 segundos é sustentado principalmente pelo áudio de um (forte) discurso do piloto. O filme foi criado pela Nike do Brasil e a Wieden + Kennedy São Paulo.
Para abrir a campanha “Arrisque tudo”, a empresa divulgou um comercial de mesmo nome durante o qual Neymar, Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney mostram um pouco da pressão vivida antes dos jogos. Imprensa, torcida e expectativas são adversários que os atletas conseguem sobrepujar, mostra o filme, assinado pela Wieden + Kennedy de Portland, Estados Unidos.
O contra-ataque da Adidas em comerciais também é recheado de astros. Fora da Copa, o brasileiro Lucas e o galês Gareth Bale estrelaram o filme "House Match", que conta também com as participações dos aposentados David Beckham e Zinedine Zidane. Com quase 15 milhões de visualizações, o filme mostra os atletas numa partida de futebol que não demora a sair do videogame para a vida real.
Messi e Daniel Alves são os protagonistas da campanha O Sonho, da Adidas, que também tem participações do espanhol Xavi e dos alemães Schweinsteiger e Ozil. No vídeo, os jogadores são atormentados pelas pressões que uma competição do tamanho da Copa costuma evocar. Messi, por exemplo, quase perde o sono para a rivalidade entre Argentina e Brasil, e a hostilidade dos torcedores brasileiros. O vídeo tem quase 3 milhões de visualizações.
A segunda parte da campanha "O Sonho" mostra o que acontece quando Messi desperta de seu sono e encontra os outros jogadores rumo à Copa do Mundo de 2014. É dentro de campo em que eles exorcizam seus medos. A direção dos dois vídeos é dos brasileiros Fernando Meirelles e Cassiano Prada, da O2 Films.
Uma das campanhas de maior sucesso da Adidas revestiu o jogador do Barcelona com lâmpadas de LED e colocou o craque para jogar bola. O resultado é um espetáculo de luzes. O vídeo, criado para promover o lançamento da chuiteira Adizero F50 Messi, ultrapassou as 4,5 milhões de visualizações.
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