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Nike mira Olimpíada do Rio e reforça estratégia no Brasil

Além do projeto social, a Nike também divulgou uma plataforma para corridas de rua


	Mark Parker, CEO da Nike: "eu acho que as Olimpíadas (de 2016) serão uma das melhores"
 (Jonathan Ernst/Files/Reuters)

Mark Parker, CEO da Nike: "eu acho que as Olimpíadas (de 2016) serão uma das melhores" (Jonathan Ernst/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 12h50.

Rio de Janeiro - A Nike, maior fabricante de tênis do mundo, começou a colocar em prática as primeiras ações voltadas para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, e reforçou sua estratégia de longo prazo no Brasil, em meio a escândalos mundiais de corrupção no esporte.

"Temos um projeto de longo prazo no Brasil, mas eventos como Olimpíadas e Copa do Mundo são megafones para falar com o consumidor", disse à Reuters o diretor-geral da Nike no país, Cristian Corsi.

Os dois são considerados os eventos esportivos mais importantes do mundo para empresas como Nike e Adidas, que apresentam suas principais ações de marketing, novos produtos e tecnologias utilizados pelos atletas e posteriormente pelos consumidores.

"Eu acho que as Olimpíadas (de 2016) serão uma das melhores, se não a melhor de todas para a Nike. Eu nunca vi uma linha de inovação tão completa. E nós estaremos prontos", disse o presidente-executivo da Nike, Mark Parker, em teleconferência com analistas no mês passado.

A companhia lançou nesta quarta-feira um projeto social voltado para a prática de esportes que pretende atingir pelo menos 50 mil crianças em 21 vilas olímpicas no Rio de Janeiro.

Além do projeto social, a Nike também divulgou uma plataforma para corridas de rua, que juntos receberam investimentos multimilionários, disse o diretor-geral da empresa no Brasil, sem detalhar.

Os preparativos para os Jogos Olímpicos do Rio ocorrem em meio a escândalos de corrupção na Fifa e as recentes acusações de doping na equipe de atletismo russa.

"A gente fica surpreso, principalmente pela Rússia, e os demais", afirmou Corsi, acrescentando que o compromisso da Nike é "servir ao consumidor".

No Brasil, que passa por uma crise econômica que afeta o varejo, 2015 tem sido "um bom ano", disse o executivo.

Em 2015, a Nike inaugurou duas lojas, uma no Rio de Janeiro e outra em Belém, e há mais uma prevista em Manaus, que será inaugurada nos próximos 15 dias.

Duas unidades do Rio consideradas estratégicas, em Ipanema e Copacabana, e outras quatro lojas também foram reformuladas este ano.

Além da loja online, a Nike tem no Brasil 37 pontos de venda do modelo Nike Store, 37 Nike Factory (que vende produtos com descontos), além de estar presente em 6 mil multimarcas.

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