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Nike e Adidas; Netflix e Hulu: marcas rivais se unem contra o racismo

Em meio à onda de protestos contra a morte de George Floyd, nos Estados Unidos, empresas concorrentes se posicionam a favor dos manifestantes

Protesto pela morte de George Floyd: marcas enxergam a necessidade de se posicionar politicamente (John Sibley/Reuters)
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Rodrigo Caetano

Publicado em 31 de maio de 2020 às 11h01.

Última atualização em 31 de maio de 2020 às 11h13.

“For once, don’t do it”. A frase (por uma vez, não faça), que inicia o vídeo postado pela Nike em suas redes sociais, na sexta-feira, dia 29, pede que as pessoas ignorem o seu famoso slogan, Just Do It (apenas faça). “Não finja que não há um problema. Não vire as costas para o racismo. Não aceite que vidas inocentes sejam tiradas de nós. Não pense que isso não te afeta”, continua o texto, apresentado em letras brancas sobre um fundo preto.

O vídeo é um manifesto de apoio aos protestos pela morte do segurança negro George Floyd, assassinado por um policial branco na cidade de Minneapolis, Estado de Minnesota. Uma onda de manifestações, algumas violentas, tomou conta do país em virtude da brutalidade do caso, registrada em vídeo -- o policial se ajoelha por oito minutos no pescoço de Floyd, que afirma diversas vezes “não consigo respirar” e chama pela mãe.

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Para a Nike, se posicionar politicamente em assuntos polêmicos também não é uma novidade. Em 2018, a empresa lançou uma campanha com o ex-jogador de futebol americano Colin Kapernick, quarterback que ficou famoso por ajoelhar durante a execução do hino nacional americano antes das partidas. Ele acabou perdendo espaço na NFL, a liga de futebol americano profissional, e não conseguiu retornar aos campos.

Apesar do apoio recebido de boa parte dos clientes, a empresa também foi criticada. Uma das mais incisivas apontava para uma contradição: o time executivo da Nike é composto inteiramente por pessoas brancas, embora existam negros no conselho.

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