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Marcas conquistam o coração e o bolso de visitantes da CCXP

Evento que ocorre em São Paulo até domingo conta com centenas de fabricantes e varejistas. Saiba sobre os produtos vendidos

Loja temporária da Riachuelo: só itens para o público geek  (Gabriel Colombara/CCXP/Divulgação)

Loja temporária da Riachuelo: só itens para o público geek (Gabriel Colombara/CCXP/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 07h00.

Última atualização em 10 de dezembro de 2018 às 18h13.

São Paulo -- De quinta a domingo acontece em São Paulo a 5ª edição da CCXP, o maior evento de cultura pop e geek do mundo. O empreendimento, criado por sete sócios brasileiros, replica um formato existente e próspero há mais de 50 anos nos Estados Unidos.

Para 2018 são esperados 260 000 visitantes dispostos a conhecer seus artistas preferidos de Hollywood -- a atriz Sandra Bullock é uma entre 42 celebridades globais.

Esse também é o momento de gastar nos estandes das marcas participantes. Somente no ano passado, as empresas faturaram 400 milhões de reais em quatro dias e uma noite.

É na CCXP que a Warner Bros disponibiliza uma loja oficial de produtos Harry Potter, geradora de filas imensas do lado de fora.

Outro exemplo são as vendedoras de bonecos colecionáveis Pizii Toys e Iron Studios, que tiveram alguns produtos esgotados já nesta quarta, quando o evento recebeu apenas convidados, imprensa e pessoas que compraram pacotes de ingressos especiais.

Mas não são apenas as companhias já tradicionais na indústria do entretenimento que aproveitam para se comunicar com clientes. A varejista de moda Riachuelo dobrou o tamanho de sua loja para 540 metros².

A intenção é evitar a fila de uma hora e meia que se formou do lado de fora da loja no ano passado. “Agora trouxemos 800 tipos de produtos e alguns deles serão vendidos exclusivamente no evento”, diz Julia Medeiros, gerente de licenciamentos da Riachuelo.

As varejistas de moda estão em peso no evento. A Lupo também ampliou sua loja este ano. Depois da estreia de sucesso em 2017, a marca traz meias, a linha de roupas intimas e pijamas. “Ano passado vendemos em quatro dias 350 mil reais, o faturamento mensal de uma boa loja”, afirma Carolina Pires, diretora de marketing e vendas da Lupo.

Outras marcas do setor presentes no evento são Havaianas, com novos modelos, como do desenho animado Ricky and Morty e Grendene com super-heróis estampados nos calçados.

A Maurício de Souza Produções marca presença no evento com produtos exclusivos da Turma da Mônica, um exemplo é o lançamento da coleção do personagem Jeremias, produzida em parceria com a marca do rapper Emicida e seu irmão Fióti, a Laboratório Fantasma. Os outros queridinhos da Turma também estampa produtos e remetem a momentos históricos da companhia.

Uma novata na CCXP é a tradicional fabricante de laticínios Itambé. Em sua estreia a marca se junta a fabricante de guloseimas Fini, que participa do evento há três anos. O momento é uma oportunidade de lançar o produto desenvolvido pelas duas empresas, além de renovar o público consumidor.

“A Itambé tem um público bastante tradicional, mas podemos alcançar também o jovem-adulto por meio de novidades e inovação”, Beatriz Cardoso, gerente de marketing da Itambé. No estande ganha o produto quem participar de jogos, por exemplo, de realidade virtual. Uma loja também vende o iogurte com balas.

Apesar de uma grande área de alimentação e bebidas, algumas empresas dessa seara investiram em ativações para o público. A Cup Noodles oferece um produto de brinde para quem se arriscar a tomar um susto.

E a Johnnie Walker aproveita o momento para lançar uma bebida especial, inspirada na série Game Of Thrones.

Os acessórios e itens de decoração são vendidos por diversas lojas que competem pela atenção do fã de personagens.

A Imaginarium tem peças de Harry Potter e Star Wars num estande de 90 metros², enquanto o próprio grupo Omelete -- organizador do evento -- a loja Big Head e muitas outras estampam canecas, cadernos, copos e mais.

O evento que enche o coração dos participantes de alegria com as atrações promovidas pelas marcas também ocupa espaço nas mãos cheias de sacolas.

"O tíquete médio na CCXP chega a ser três vezes maior do que o registrado pelos varejistas brasileiros no período de Natal", diz Pierre Mantovani, sócio-fundador do grupo Omelete.

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