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Ludmilla é embaixadora de programa de prevenção à dengue nas comunidades

Cantora se une à marca SBP no movimento “Juntos Contra o Mosquito” para conscientizar a população sobre doenças transmitidas por mosquitos

Ludmilla (Wagner Meier/Getty Images)
Juliana Pio

Editora-assistente de Marketing e Projetos Especiais

Publicado em 22 de janeiro de 2024 às 14h44.

Em meio a alta nos casos de dengue no Brasil, a cantora Ludmilla se uniu à SBP, marca de inseticidas e repelentes, em campanha de conscientização. A artista é a nova embaixadora do “ Juntos Contra o Mosquito ", movimento de impacto social que promove iniciativas de combate, prevenção e educação para comunidades em alta vulnerabilidade afetadas por casos de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. O projeto existe desde 2017 e já impactou cerca de 120 mil famílias pelo Brasil.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo, com 2,9 milhões registrados em 2023. Os casos são mais da metade dos 5 milhões registrados mundialmente. As altas temperaturas, aumento de índice de chuvas, falta de acesso a saneamento básico e desinformação sobre prevenção são alguns fatores que podem favorecer a proliferação de mosquitos transmissores de doenças.

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“O ‘Juntos contra o Mosquito’ atua justamente nessa grande fragilidade que é a falta de informação. Trazer uma voz como Ludmilla para a causa, com toda sua autenticidade e potência, vai nos ajudar a levar essa mensagem muito mais longe”, afirma Ana Beatriz Guerra, head de marketing da categoria de pesticidas da Reckitt Hygiene Comercial.

"Quero ser uma voz forte para combater esse problema"

Ludmilla é a primeira artista a atuar como embaixadora da causa. Além de ser reconhecida pela carreira musical - sendo a primeira mulher negra da América Latina a atingir 1 bilhão de audições no Spotify, segundo dados divulgados pela plataforma -, também tem sua imagem atrelada às causas sociais. Ela já doou cachês inteiros de shows para causas sociais e promoveu uma das maiores campanhas de doação de sangue do Brasil em parceria com o Hemorio.

“Tenho muito interesse em movimentos e ações que favorecem as comunidades. Sou de origem periférica e já vi de perto as necessidades e vulnerabilidades das pessoas. Uma delas é justamente a falta de informação sobre cuidados contra mosquitos transmissores de doenças. Além disso, as favelas enfrentam desafios enormes relacionados a saneamento básico e outros fatores que contribuem para a proliferação do mosquito. Me identifiquei muito com os propósitos do programa "Juntos contra o Mosquito" e quero ser uma voz forte para combater esse super problema”, diz Ludmilla à EXAME.

Nascida e criada em Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, ela continua em contato com suas raízes e busca levar iniciativas culturais e de lazer para sua comunidade, como no último Dia das Crianças, em que organizou uma festa na rua onde cresceu e fez um show exclusivo para as crianças do local.

“Acho que a projeção que nós, artistas, temos, deve servir também para informar, conscientizar e ajudar e, por isso, tento, sempre que posso, fazer a minha parte”, complementa a cantora, que produzirá, ao longo dos próximos três meses, conteúdos para as redes sociais explicando a importância de medidas preventivas para evitar a proliferação e o contato com o Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças vetoriais.

“Tudo isso, usando uma comunicação simples e direta para impactar o maior número possível de pessoas. Espero fortalecer ainda mais a mensagem e espero usar a minha influência para fazer um levante social contra esse problema que enfrentamos há tanto tempo no Brasil e só tem piorado a cada ano”, ressalta Ludmilla.

O programa "Juntos Contra o Mosquito" também conta com a parceria da Central Única das Favelas (CUFA), que tem promovido mutirões de limpeza e visitas porta a porta dentro das comunidades com medidas de prevenção e distribuição de produtos SBP. Além disso, também tem levado atividades culturais e de lazer, como brinquedos ao ar livre para as crianças e batalha de slam com artistas locais.

Alta nos casos de dengue no Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o Brasil é o país mais afetado pelos surtos de dengue registrados na região das Américas em 2023. Segundo o painel de monitoramento de arboviroses disponibilizado pelo Governo Federal, foram registrados mais de 1,6 milhão de casos e 1094 óbitos pela doença. As altas temperaturas, aumento de índice de chuvas, falta de acesso a saneamento básico e desinformação sobre prevenção são alguns fatores que podem favorecer a proliferação de mosquitos transmissores de doenças.

Brasil recebe primeira remessa de vacina contra a dengue

A primeira remessa da vacina contra a dengue , com cerca de 750 mil doses que serão disponibilizadas pelo SUS, chegou ao Brasil no sábado, 20, informou o Ministério da Saúde. Uma segunda remessa, com 570 mil doses, tem previsão de entrega em fevereiro. A lista de municípios e estratégia de vacinação ainda serão divulgadas, mas a previsão é de que as primeiras doses sejam aplicadas em fevereiro.

Esses imunizantes fazem parte de um lote de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica Takeda ao Ministério da Saúde. A Pasta ainda informou que adquiriu outras 5,2 milhões de doses, o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024, que serão entregues ao longo do ano, até novembro.

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