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Google proibirá publicidade de empréstimos abusivos

A partir de 13 de julho, "proibimos a publicidade de créditos fáceis e certos produtos semelhantes de nossos sistemas publicitários"

Google: "Essa mudança busca proteger nossos usuários de produtos financeiros enganosos ou nocivos" (Reuters/Peter Power/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 20h08.

A Google decidiu nesta quarta-feira proibir em seu motor de busca de empréstimos cujas condições sejam abusivas e ameacem levar consumidores vulneráveis a uma espiral de endividamento.

A partir de 13 de julho, "proibimos a publicidade de créditos fáceis e certos produtos semelhantes de nossos sistemas publicitários", anunciou a companhia em um de seus blogs oficiais.

Os créditos fáceis, geralmente a curtíssimo prazo e com juros muito altos, consistem em adiantar uma quantia que a pessoa endividada se compromete a pagar no dia em que recebe seu salário.

Se o empréstimo é concedido on-line, a pessoa deve autorizar que retirem o dinheiro de sua conta no dia indicado.

"Não autorizaremos mais a publicidade de empréstimos a 60 dias. Nos Estados Unidos, proibimos também a publicidade de empréstimos cujo juros anuais sejam de 36% ou mais", acrescentou a companhia.

"Essa mudança busca proteger nossos usuários de produtos financeiros enganosos ou nocivos, e não afetará aquelas empresas que propõem créditos imobiliários, comerciais e linhas de crédito renováveis (como cartões de crédito)", continuou.

A iniciativa da empresa foi bem-recebida por distintas associações de defesa de direitos civis.

"Essas sociedades utilizaram durante muito tempo publicidade enganosa e marketing agressivo para que os consumidores caiam na armadilha de empréstimos a juros ofensivamente altos", comentou Wade Henderson, presidente da Conferência Líder sobre Direitos Civis e Humanos.

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A Google decidiu nesta quarta-feira proibir em seu motor de busca de empréstimos cujas condições sejam abusivas e ameacem levar consumidores vulneráveis a uma espiral de endividamento.

A partir de 13 de julho, "proibimos a publicidade de créditos fáceis e certos produtos semelhantes de nossos sistemas publicitários", anunciou a companhia em um de seus blogs oficiais.

Os créditos fáceis, geralmente a curtíssimo prazo e com juros muito altos, consistem em adiantar uma quantia que a pessoa endividada se compromete a pagar no dia em que recebe seu salário.

Se o empréstimo é concedido on-line, a pessoa deve autorizar que retirem o dinheiro de sua conta no dia indicado.

"Não autorizaremos mais a publicidade de empréstimos a 60 dias. Nos Estados Unidos, proibimos também a publicidade de empréstimos cujo juros anuais sejam de 36% ou mais", acrescentou a companhia.

"Essa mudança busca proteger nossos usuários de produtos financeiros enganosos ou nocivos, e não afetará aquelas empresas que propõem créditos imobiliários, comerciais e linhas de crédito renováveis (como cartões de crédito)", continuou.

A iniciativa da empresa foi bem-recebida por distintas associações de defesa de direitos civis.

"Essas sociedades utilizaram durante muito tempo publicidade enganosa e marketing agressivo para que os consumidores caiam na armadilha de empréstimos a juros ofensivamente altos", comentou Wade Henderson, presidente da Conferência Líder sobre Direitos Civis e Humanos.

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