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Estudo afirma que publicidade influencia escolhas alimentícias das crianças

Pesquisa comprovou que comerciais passados entre desenhos animados estavam diretamente ligados às opções alimentares das crianças

A pesquisa, coordenada por Christhoper Ferguson e outros especialistas da Texas A&M International University, foi realizada com 75 crianças
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 20h12.

São Paulo - A publicidade influencia as escolhas alimentícias das crianças, principalmente quando os pais permanecem neutros, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista "Journal of Pediatrics".

A pesquisa, coordenada por Christhoper Ferguson e outros especialistas da Texas A&M International University, foi realizada com 75 crianças entre três e cinco anos, que foram divididas em dois grupos para assistir desenhos animados entre os quais foram inseridos diferentes anúncios.

O primeiro grupo viu um comercial de batatas fritas e o segundo um no qual apareciam pedaços de maçã. Após ver os anúncios, a cada criança eram mostrados dois cupons: um com batatas fritas e outro com maçãs.

Entre as crianças que viram o anúncio das batatas, 71% escolheram o cupom no qual aparecia essa comida, de acordo com os pesquisadores. Porém, essa percentagem desceu para 55% quando as crianças foram motivadas por seus pais a escolherem a opção mais saudável, as maçãs.

"O estímulo dos pais para comer algo saudável foi algo que ajudou a reparar a mensagem dos anúncios, mas seu efeito foi menor ao que tínhamos antecipado", declarou Ferguson.

Já entre as crianças que viram o anúncio das maçãs, apenas 46% escolheu as batatas fritas e essa percentagem desceu para 33% quando foram encorajados por seus pais a escolher o alimento mais saudável.

"As crianças foram claramente influenciadas pelos anúncios que viram. No entanto, os pais não são impotentes" para influir nos hábitos alimentícios de seus filhos, destacou Ferguson.

O especialista acrescentou que os pais "ganham vantagem se são consistentes com suas mensagens em longo prazo sobre alimentação saudável".

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O primeiro grupo viu um comercial de batatas fritas e o segundo um no qual apareciam pedaços de maçã. Após ver os anúncios, a cada criança eram mostrados dois cupons: um com batatas fritas e outro com maçãs.

Entre as crianças que viram o anúncio das batatas, 71% escolheram o cupom no qual aparecia essa comida, de acordo com os pesquisadores. Porém, essa percentagem desceu para 55% quando as crianças foram motivadas por seus pais a escolherem a opção mais saudável, as maçãs.

"O estímulo dos pais para comer algo saudável foi algo que ajudou a reparar a mensagem dos anúncios, mas seu efeito foi menor ao que tínhamos antecipado", declarou Ferguson.

Já entre as crianças que viram o anúncio das maçãs, apenas 46% escolheu as batatas fritas e essa percentagem desceu para 33% quando foram encorajados por seus pais a escolher o alimento mais saudável.

"As crianças foram claramente influenciadas pelos anúncios que viram. No entanto, os pais não são impotentes" para influir nos hábitos alimentícios de seus filhos, destacou Ferguson.

O especialista acrescentou que os pais "ganham vantagem se são consistentes com suas mensagens em longo prazo sobre alimentação saudável".

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