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Embraer é a melhor em jatos executivos, diz "bíblia" mundial do luxo

Phenom 100 é apontado o melhor aparelho da categoria pela publicação americana Robb Report, referência em produtos para milionários

Phenom 100: destaque no mercado de luxo
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 13h10.

Para seduzir afortunados que podem desembolsar alguns milhões de dólares por um jato executivo, a Embraer deveria ter mais do que qualidade técnica - precisava também de glamour. A afirmação é de uma reportagem de EXAME do ano passado ( clique aqui para ler o texto ). Terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, atrás apenas da Boeing e da Airbus, a brasileira era uma quase desconhecida neste mercado ao lançar o Phenom 100 e o Phenom 300 em maio de 2005 - seus primeiros aparelhos para o mercado executivo. Agora, o glamour de que necessitava parece ter chegado. A americana Robb Report, espécie de bíblia mundial dos artigos de luxo, elegeu o Phenom 100 o melhor jato executivo do planeta em seu 20º anuário The Best of the Best.

O primeiro ponto que cativou a publicação foi o espaço interno do jato brasileiro - o maior da categoria, segundo a Robb Report, deixando para trás concorrentes tradicionais, como o Eclipse 500, e o Cessna Citation Mustang. O bagageiro principal, por exemplo, é duas vezes maior que o do Eclipse 500 e acomoda com facilidade sacolas de tacos de golfe e esquis, segundo a revista.

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O avião comporta confortavelmente quatro pessoas na configuração padrão, e as grandes dimensões das janelas dão a impressão de a cabine ser ainda maior.

A revista também destaca a facilidade para pilotar a aeronave. Embora o cockpit seja desenhado para dois tripulantes, uma pessoa pode operar o Phenom 100 sem problemas. Capaz de atingir até 704 quilômetros por hora, possui autonomia para voar entre Nova York e Miami sem escalas. Ou, na América do Sul, entre São Paulo e Buenos Aires.

O primeiro vôo do Phenom 100 ocorreu em junho de 2007, mas as entregas devem começar em 2010. O preço de tabela do avião é de 3 milhões de dólares. Mas a revista lembra que os interessados em adquirir um exemplar terão de esperar até, pelo menos, 2012.

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