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E-mail marketing ganha “whitelist”

Serviço tem como meta melhorar resultado de campanhas e diminuir volume de spam

Whitelist: serviço vai certificar responsáveis pelo envio de mensagens, oferecendo vantagens que amplificam significativamente os resultados de uma estratégia (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 17h24.

São Paulo - O conceito de “blacklist” já é velho conhecido dos envolvidos em campanhas de e-mail marketing. Agora, um novo argumento, antônimo ao que bloqueia agentes que não respeitam as “boas práticas” do mercado, procura espaço no Brasil: a “whitelist”, que busca certificar os responsáveis pelo envio de mensagens, oferecendo vantagens que amplificam significativamente os resultados de uma estratégia nesse sentido.

Quem está trazendo o serviço ao País é a Return Path, empresa americana focada em soluções de entregabilidade. Atuando em parceria com provedores e administradores de e-mails, a operação analisa ações de e-mail marketing e revela pontos que podem classificá-la como spam.

Trabalhando com parceiros especializados no desenvolvimento dessas campanhas, ela indica quais quesitos devem ser adequados para que a mensagem cumpra todos os requisitos para não agredir o consumidor – o que a credencia para figurar na whitelist.

Uma das primeiras a trabalhar com a Return Path no Brasil é a All In, especializada em performance de e-mail marketing. Após garantir a certificação, ela pôde, segundo seus executivos, apresentar um resultado altamente expressivo para clientes como Extra, Skol, Ponto Frio, Buscapé e Sack’s.

Na opinião deles, a conscientização de todo o mercado sobre os benefícios do serviço é o principal ponto a ser trabalhado. “Somos contra qualquer prática que possa ser classificada como spam e trabalhar baseado na whitelist da Return Path nos garante muito mais entregas na caixa de entrada do usuário final, entre outros benefícios, como links pré-carregados e muito mais rapidez. O retorno é percebido já no primeiro disparo”, garante Victor Popper, diretor comercial da All In.

Como exemplo, Popper cita as ações desenvolvidas para a Sack’s, que registraram 20% de crescimento na taxa de abertura e 40% na quantidade de cliques, além de 44% de aumento nas vendas do cliente.

“Esses números nos credenciam para qualquer concorrência. Por isso, passamos a só trabalhar com clientes que aceitem se adequar às práticas exigidas para se manter na whitelist”, acrescenta.


Entre os parceiros globais que oferecem benefícios aos presentes na “lista branca” da Return Path estão Yahoo! e Hotmail, além do Gmail para certos serviços. Regionalmente, a empresa já tem conversas com Locaweb e Terra, além de empresas responsáveis pela criação de filtros corporativos.

Assim como Popper, os profissionais da Return Path estão trabalhando, principalmente, na conscientização dos envolvidos no mercado brasileiro de e-mail marketing – o qual, segundo os próprios, não deve parar de crescer tão cedo.

“Muita gente diz que o e-mail vai morrer, mas vemos exatamente o contrário. O social e-commerce, onde se encaixa o segmento de compras coletivas, usa o e-mail como principal canal de comunicação, primordial até para redes como Facebook e Orkut manterem contato com seus usuários. Nosso serviço está sendo muito bem aceito no Brasil, mercado que vem dobrando de tamanho nos últimos anos e deve continuar em ascensão. Nosso principal investimento agora é em participar de encontros e eventos para explicar a importância de conceitos como os da whitelist, muitas vezes indo a clientes junto com parceiros como a All In”, ressalta Louis Bucciarelli, country manager da Return Path para o Brasil.

“A meta é certificar todo e-mail bom e identificar os maus. Não podemos subestimar a capacidade dos spammers, mas eles terão cada vez mais dificuldade de ter êxito”, acrescenta.

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São Paulo - O conceito de “blacklist” já é velho conhecido dos envolvidos em campanhas de e-mail marketing. Agora, um novo argumento, antônimo ao que bloqueia agentes que não respeitam as “boas práticas” do mercado, procura espaço no Brasil: a “whitelist”, que busca certificar os responsáveis pelo envio de mensagens, oferecendo vantagens que amplificam significativamente os resultados de uma estratégia nesse sentido.

Quem está trazendo o serviço ao País é a Return Path, empresa americana focada em soluções de entregabilidade. Atuando em parceria com provedores e administradores de e-mails, a operação analisa ações de e-mail marketing e revela pontos que podem classificá-la como spam.

Trabalhando com parceiros especializados no desenvolvimento dessas campanhas, ela indica quais quesitos devem ser adequados para que a mensagem cumpra todos os requisitos para não agredir o consumidor – o que a credencia para figurar na whitelist.

Uma das primeiras a trabalhar com a Return Path no Brasil é a All In, especializada em performance de e-mail marketing. Após garantir a certificação, ela pôde, segundo seus executivos, apresentar um resultado altamente expressivo para clientes como Extra, Skol, Ponto Frio, Buscapé e Sack’s.

Na opinião deles, a conscientização de todo o mercado sobre os benefícios do serviço é o principal ponto a ser trabalhado. “Somos contra qualquer prática que possa ser classificada como spam e trabalhar baseado na whitelist da Return Path nos garante muito mais entregas na caixa de entrada do usuário final, entre outros benefícios, como links pré-carregados e muito mais rapidez. O retorno é percebido já no primeiro disparo”, garante Victor Popper, diretor comercial da All In.

Como exemplo, Popper cita as ações desenvolvidas para a Sack’s, que registraram 20% de crescimento na taxa de abertura e 40% na quantidade de cliques, além de 44% de aumento nas vendas do cliente.

“Esses números nos credenciam para qualquer concorrência. Por isso, passamos a só trabalhar com clientes que aceitem se adequar às práticas exigidas para se manter na whitelist”, acrescenta.


Entre os parceiros globais que oferecem benefícios aos presentes na “lista branca” da Return Path estão Yahoo! e Hotmail, além do Gmail para certos serviços. Regionalmente, a empresa já tem conversas com Locaweb e Terra, além de empresas responsáveis pela criação de filtros corporativos.

Assim como Popper, os profissionais da Return Path estão trabalhando, principalmente, na conscientização dos envolvidos no mercado brasileiro de e-mail marketing – o qual, segundo os próprios, não deve parar de crescer tão cedo.

“Muita gente diz que o e-mail vai morrer, mas vemos exatamente o contrário. O social e-commerce, onde se encaixa o segmento de compras coletivas, usa o e-mail como principal canal de comunicação, primordial até para redes como Facebook e Orkut manterem contato com seus usuários. Nosso serviço está sendo muito bem aceito no Brasil, mercado que vem dobrando de tamanho nos últimos anos e deve continuar em ascensão. Nosso principal investimento agora é em participar de encontros e eventos para explicar a importância de conceitos como os da whitelist, muitas vezes indo a clientes junto com parceiros como a All In”, ressalta Louis Bucciarelli, country manager da Return Path para o Brasil.

“A meta é certificar todo e-mail bom e identificar os maus. Não podemos subestimar a capacidade dos spammers, mas eles terão cada vez mais dificuldade de ter êxito”, acrescenta.

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